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A novíssima XTZ 150 Crosser chega às concessionárias da marca em abril, em duas versões e três cores: branca, laranja e cinza grafite. A versão topo de linha, a “ED” (R$ 9.350,00), conta com partida elétrica e freio a disco dianteiro, enquanto que a versão “E” (R$ 9.050,00) tem apenas a partida elétrica e traz sistema de freios a tambor em ambas as rodas. Segundo Shigeo Haykawa, diretor presidente da Yamaha do Brasil, a meta da marca é comercializar cerca de 3.000 motos por mês no primeiro ano de vendas e alcançar assim de 20 a 25% do “share” da categoria. Para comparar, em 2013 foram emplacadas 172.958 unidades da Honda NXR 150 Bros, a mais vendida da classe.
Durante a coletiva de imprensa, o Ryoichi Takashima, líder do projeto da nova motocicleta e parte da equipe de desenvolvimento de produtos da Yamaha Japão, afirmou que “a XTZ 150 Crosser foi projetada em parceria entre Brasil e Japão, com base em cinco pilares: em primeiro lugar, o conforto ao pilotar e um design marcante, combinados com funcionalidade, desempenho e economia de combustível”. Ainda de acordo com o engenheiro japonês, “o chassi da motocicleta é completamente novo e todas as suas especificações foram pensadas especialmente para os motociclistas brasileiros”.
Design e motorização
O projeto da Yamaha Crosser traz um desenho agressivo, moderno, com linhas marcantes e angulares. Os grafismos, de acordo com a própria Yamaha, foram inspirados em três bases: ousadia, esportividade e jovialidade. Na dianteira o conjunto óptico traz lâmpada halógena e piscas com lentes transparentes. Um paralama alto integrado, chamado de “up fender”, confere um ar agressivo ao modelo. Há ainda um segundo paralama dianteiro, próximo à roda, que protege a área de deslizamento da suspensão de impactos de detritos.
A parte traseira também recebeu atenção aos detalhes. O escapamento, totalmente novo, foi posicionado em um ângulo bem acentuado e tem inspiração visual nos sistemas de exaustão das motocicletas de alta cilindrada da Yamaha, como a XT 660R. O bagageiro traseiro, de série, conta com alças de apoio em alumínio e capacidade de carga para até 7 kg.
O painel de instrumentos que equipa a Crosser é derivado da Fazer 150. Ele traz conta-giros analógico e visor digital de LCD contendo indicador de marcha engatada, marcador de combustível, velocímetro, assim como hodômetros total e parcial. Dessa forma, a nova XTZ 150 garante o painel de instrumentos mais completo da categoria. Além disso, ele é de fácil visualização e compreensão.
Assim como a instrumentação, a Crosser 150 compartilha da mesma motorização da Fazer 150, um propulsor monocilíndrico SOHC (comando único de válvula no cabeçote), com injeção eletrônica, arrefecimento a ar e 149,3 cm³ de capacidade. Por ser bicombustível e carregar a segunda geração do sistema BlueFlex da Yamaha, oferece diferentes número de desempenho. A Crosser produz 12,2 cavalos de potência a 7.500 rpm e 1,28 kgf.m de torque aos 6.000 giros quando abastecida com gasolina e 12,4 cv as 7.500 rpm e 1,29 kgf.m de torque as 6.000 rpm ao rodar com etanol. A XTZ 150 traz ainda o sistema YRCS (Yamaha Ram Air Cooling System), que tem a função de potencializar a refrigeração do sistema de ignição e do motor de 150cc. De acordo com a marca, com o equipamento, o desempenho da motocicleta é otimizado.
Ciclística e chassi
Seguindo o conceito da marca chamado de “sport utility vehicle” (veículo esportivo utilitário), a nova XTZ 150 Crosser tem vocação urbana, com DNA aventureiro. Ou seja, foi projetada para garantir conforto, esportividade e versatilidade. O novo quadro, construído do zero, é do tipo berço semi-duplo em aço, que garante robustez e agilidade à motocicleta.
O conjunto de suspensão é formado por garfo telescópico dianteiro convencional com 180 mm de curso e suspensão traseira “monoshock” com link e 56,5 mm de curso. A Crosser, de acordo com a Yamaha, é a primeira motocicleta on/off-road bicombustível de 150cc que carrega suspensão traseira do tipo link. Na prática, este tipo de suspensão garante um maior conforto ao piloto e passageiro por copiar as irregularidades do piso com mais precisão e suavidade. Na versão “E”, a mais simples, a XTZ Crosser traz freios a tambor, tanto na traseira quanto na dianteira. O modelo top de linha, o “ED”, é equipado com freio dianteiro a disco (230 mm de diâmetro) e traseiro a tambor (130 mm).
Questionado sobre o porquê a Yamaha escolheu equipar uma das versões com freio a tambor dianteiro, Ricardo Tedesco, gerente de marketing da companhia, afirmou que “o mercado nordestino, principalmente, tem uma cultura de não comprar motocicletas equipadas com freio a disco. Para eles, é a principal causa de acidentes, porque a moto ‘escorrega’ de frente nas frenagens. Portanto, para não perder esse potencial consumidor para nossa principal concorrente, resolvemos colocar essa opção em nossa linha”.
A ergonomia é um dos pontos altos do novo modelo. Confortável, ela foi desenvolvida especialmente para os pilotos brasileiros. “Levamos em conta a opinião de nossos clientes para construir essa motocicleta. Além disso, analisamos a estatura média do brasileiro para poder deixá-la mais democrática possível”, disse Marcio Hegenberg, diretor comercial da Yamaha Brasil.
O banco em dois níveis conta com espuma espessa e muito macia, que proporciona uma boa posição de pilotagem, com as pernas bem juntas ao tanque de combustível. O tanque, que conta com tampa integrada, tem 12 litros de capacidade e deve oferecer uma boa autonomia (a Yamaha não divulgou os números de consumo, mas deve rodar mais de 30 km/l, como sua irmã street Fazer 150). Para se tornar ainda mais democrática, a versão “ED” da Yamaha XTZ 150 Crosser traz suporte do guidão regulável em duas posições.
Primeiras impressões
Em função de poucas voltas dadas dentro de um kartódromo em Florianópolis, Santa Catarina, pudemos ter apenas as primeiras impressões da XTZ 150 Crosser e não a dimensão completa do que o conjunto é capaz. Durante o rápido teste, seu propulsor mostrou-se forte e deve arrancar na frente dos carros nos semáforos das cidades. Como de praxe nas motocicletas da Yamaha, a caixa de câmbio tem um funcionamento exemplar. Os engates das marchas são perfeitos, além de terem embreagem e pedal de câmbio leves.
Apesar de não termos passado por muitos buracos na pista, as suspensões são macias e transmitem muito conforto ao piloto. Os pneus de uso misto (Metzeler Tourance) de medidas 90/90 aro 19” na dianteira e 110/90 aro 17” na traseira, mostraram-se aptos para rodar tanto no asfalto, quanto na terra. Eles auxiliam, também, na mudança rápida de direção da moto, que é precisa e ágil. Mesmo com mais de 1,80 metros de altura, o conforto é algo a se destacar neste modelo. Os pés do condutor chegam com facilidade ao solo (a altura do banco é de 836 mm) e sua altura deve transformá-la num ótimo veículo para se utilizar nos corredores formados pelos carros no tráfego pesado das grandes cidades brasileiras.
O freio a disco dianteiro, equipado na versão “ED”, tem um bom funcionamento e uma “mordida” forte. Não assusta o condutor e consegue parar bem a motocicleta. O manete é leve e progressivo, diferente da atuação do freio a tambor que, apesar de ter poder de frenagem suficiente para parar os 120 kg a seco dessa motocicleta, tem acionamento do manete duro.
Conclusão
A nova XTZ 150 Crosser tem a difícil tarefa de encarar a Honda NXR Bros 150 – disponível também em duas versões – ES (R$ 9.000,00) e ESD (R$ 9.300,00) –, líder isolada da categoria. Mas, a pretensão da Yamaha não é ultrapassar as vendas de sua eterna rival, mas sim “roubar” um pedaço do mercado da Honda no segmento. Para isso, apresentaram um modelo funcional, versátil, muito bonito e com preço competitivo: apenas R$ 50 mais cara que sua concorrente direta. Com estilo jovem, agressivo e cores atuais, a XTZ 150 Crosser promete balançar o mercado das motos de 150 cilindradas.
Ficha técnica Yamaha XTZ 150 Crosser
Motor Arrefecimento a ar, SOHC, monocilíndrico, quatro tempos, 2 válvulas
Capacidade cúbica 149,3 cm³
Potência máxima (declarada) 12,2 cv a 7.500 rpm (gasolina) e 12,4 cv a 7.500 rpm (etanol)
Torque máximo (declarado) 1,28 kgf.m a 6.000 rpm (gasolina) e 1,29 kgf.m a 6.000 rpm (etanol)
Câmbio Cinco marchas
Transmissão final corrente
Alimentação Injeção eletrônica
Partida Elétrica
Quadro Berço semi-duplo em aço
Suspensão dianteira Garfos telescópicos com 180 mm de curso
Suspensão traseira Monoshock com link e 56,5 mm de curso
Freio dianteiro Disco simples de 230 mm de diâmetro (versão ED) e tambor mecânico (versão E)
Freio traseiro Tambor mecânico de 130 mm de curso
Pneus 90/90-19 (diant.) / 110/90-17 (tras.)
Comprimento 2.050 mm
Largura 830 mm
Altura 1.140 mm
Distância entre-eixos Não disponível
Distância do solo 235 mm
Altura do assento 836 mm
Peso em ordem de marcha Não disponível
Peso a seco 120 kg
Tanque de combustível 12 litros
Cores Branco, Cinza fosco e Laranja
Preço sugerido R$ 9.050,00 (versão E) e R$ 9.350,00 (versão ED)
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