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Embora carregue consigo toda a expectativa de uma 125cc – entenda ágil e dócil, a MT-125 encontra-se em outro patamar. Sim, ainda estamos falando de uma moto concebida principalmente para o uso diário em centros urbanos. Entretanto, as linhas agressivas no tanque de 11,5 litros de capacidade, que terminam diretamente acima das entradas de ar que ladeiam o radiador, deixam claro de que se trata de uma autêntica streetfighter.
Por conta do design, a nova moto remete quase que de imediato à MT-07, o que inclui algumas características em comum, como o farol poligonal e o escape mais curto do lado direito. O look robusto e esportivo ainda é reforçado pelo spoiler inferior, que protege o motor e ainda ajuda a centralizar a massa. Destacam-se também a lanterna traseira em LED, que se “esconde” abaixo do assento da garupa, as rodas em liga leve com aros em forma de “Y” e o painel digital que, segundo a Yamaha, foi desenhado com base nos smartphones.
Componentes refinados
A MT-125 está equipada com um motor monocilíndrico de comando único no cabeçote (SOHC) de 124,7 cm³. Arrefecido a líquido, o propulsor é capaz de gerar até 15 cv de potência máxima a 9.000 rpm, enquanto o torque máximo obtido é de 1,25 kgf.m a 8.000 rpm. O câmbio é de seis velocidades. Tanto o motor quanto o chassi Deltabox feito em aço são oriundos da nova geração da mini-esportiva YZF-R125.
A nova naked da Yamaha também traz outros componentes de respeito. Entre eles, freios a disco nas duas rodas, sendo o dianteiro flutuante com 292 mm de diâmetro e pinça de fixação radial. Já o traseiro tem 230 mm de diâmetro. Outro diferencial é o conjunto de suspensão, composto por garfo telescópico invertido com curso de 130 mm, na dianteira, e monoamortecida com link e pré-carga da mola ajustável, na traseira, com curso de 114 mm.
Mais street do que fighter
Mesmo com assento e garupa divididos em dois níveis para reforçar a proposta esportiva da streetfighter, a Yamaha tomou cuidado para que a moto não perdesse a ciclística ágil e posição de pilotagem confortável. São exigências primárias para um modelo criado com foco nos motociclistas urbanos mais jovens.
E também uma preocupação importante, uma vez que a origem do projeto foi uma “mini superbike”. Desta forma, a marca dos três diapasões diminuiu a altura do assento para 820 mm e equipou a MT-125 com um guidão mais largo, cujo ângulo de esterço é de 25 graus.
Com previsão de chegada às concessionárias europeias em meados de julho, a moto ainda não teve seu preço definido, mas já deixa claro que a Yamaha, definitivamente, não tem medo de dar tiro no escuro para atrair novos consumidores.
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