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Os carros de passeio representam hoje 73% das vendas do mercado brasileiro. Assim, tecnicamente, já existe uma crise em andamento para os veículos nacionais no segmento de maior volume no País. Ao mesmo tempo, os importados estão ocupando esse espaço.
Esse movimento comprova uma mudança de mercado: os consumidores estão procurando por modelos mais bem equipados, com motorização mais potente, acima de 1 litro. Outra comprovação deste fato é a queda da participação dos carros 1.0 nas vendas, de 44,5% em agosto passado. Assim as vendas de importados crescem porque boa parte dos automóveis mais procurados atualmente vem de fora, principalmente da Argentina e do México, que juntos somam 80% das importações de veículos. No acumulado de janeiro a agosto já as importações atingiram 531 mil unidades e representam, este ano, 22,4% dos emplacamentos no Brasil (este porcentual foi de 18,8 em 2010 inteiro).
E como a maioria das fábricas instaladas no Brasil voltou a produção justamente para os carros mais populares, os 1.0, estão perdendo mercado. Por isso as quatro maiores fabricantes desses modelos (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford), em maior ou menor grau, decidiram parar suas linhas este mês (leia aqui), para reduzir os estoques de modelos encalhados. Para Cledorvino Belini, presidente da associação nacional dos fabricantes, a Anfavea, essa mudança de mercado reflete a perda de competitividade das fábricas no País. “Em termos de qualidade de produtos a indústria automotiva brasileira é mais preparada entre os países dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), mas se não tomarmos conta de nossa competitividade, com maior esforço de inovação tecnológica, vamos continuar a perder mercado”, avalia.
Regime automotivo
Para compensar a queda das vendas no segmento de maior volume do mercado brasileiro, que já começa a parar as linhas de produção no País, a Anfavea negocia com o governo a instituição de um novo regime automotivo, no âmbito da nova política industrial do Plano Brasil Maior, que prevê a redução de impostos (IPI) para fabricantes que investirem mais em inovação tecnológica e nacionalização. A tentativa de retomar competitividade por meio desses incentivos, contudo, pode ficar comprometida diante do conflito de interesses dos próprios fabricantes (leia aqui).
Belini, no entanto, não vê chance de retrocesso no desenho do novo regime automotivo. “Não há risco de voltar atrás. O governo precisa criar políticas de curto, médio e longo prazos para devolver competitividade à indústria. É natural que discutamos como serão essas medidas”, disse. Belini não quis adiantar quais medidas exatamente estão na pauta de discussões, nem ao menos confirmou que esteve em Brasília na última terça-feira, 6, para dar prosseguimento às negociações da Anfavea com o governo. Segundo ele, ainda não há no horizonte um prazo para essa discussão acabar, embora se saiba que a presidente Dilma Rousseff em pessoa esteja fazendo pressões para agilizar as tomadas de decisões do Plano Brasil Maior.
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