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Visualmente, a Commander traz algumas mudanças em relação ao outro modelo custom que a Triumph já comercializa por aqui, a Thunderbird Storm. Estão ali o mesmo farol duplo dianteiro e a discreta lanterna traseira. Mas, enquanto a Storm tem inspiração nas motos customizadas, a nova Commander traz linhas mais clássicas, abusando dos cromados no motor, bengalas e outras partes, em contraste ao preto que predomina na Storm. A Commander também traz rodas de liga-leve com cinco pontas e canos de escapamento mais longos, enquanto a Storm tem ponteiras maiores e “cortadas” com rodas de desenho mais agressivo.
Mesma base
A motorização da nova Commander também não muda em relação à outra Thunderbird. Assim, a moto traz o mesmo propulsor T16 de dois cilindros paralelos de 1.699 cm³ e arrefecimento líquido. O desempenho, todavia, é diferente. A Commander apresenta 93,8 cv de potência máxima a 5.400 rpm e torque máximo de 15,4 kgf.m disponíveis nos 3.550 giros. Os números são relativamente menores do que os da Storm – com 98 cv a 5.200 rpm e 16 kgf.m a 2950 rpm – o que evidencia a proposta menos esportiva e mais touring. O câmbio é de seis marchas com transmissão final por correia dentada.
O sistema de freios também é o mesmo para ambas as versões, com discos duplos dianteiros flutuantes de 310 mm de diâmetro mordidos por pinças Nissin de quatro pistões. Na roda traseira, disco único de mesmo tamanho, mas com pinça Brembo de pistão duplo. O ABS é de série e atua nas duas rodas. Montada sobre um quadro tubular em aço de berço duplo, a Commander traz alguns itens voltados para o conforto do piloto e garupa. O guidão, por exemplo, é maior e mais curvo do que o que equipa a Storm e garante uma posição de pilotagem mais ereta. Além disso, há outra geometria no garfo dianteiro: o ângulo de cáster é levemente menor.
Com dimensões ligeiramente maiores do que a Storm em todos os lados, apenas a altura do assento é a mesma: 700 mm. No entanto, a Triumph faz questão de salientar que a espessura no banco do piloto e da garupa é maior. Na suspensão, destaque para o curso do sistema bichoque traseiro, que é maior do que na outra Thunderbird e tem 109 mm, enquanto o garfo dianteiro conserva os mesmos 120 mm. Os pneus também são diferentes e a Commander calça medidas 200/50 R17 na roda traseira e 140/75 R17 na dianteira.
Primeiras impressões: conforto extra
Embora a base mecânica seja a mesma, as novidades na Commander vão além da estética. O visual clássico apenas ressalta sua vocação mais estradeira, como uma típica cruiser norte-americana. Ao montar na moto, já se percebe que o guidão curvado oferece uma melhor ergonomia: não é preciso esticar os braços como na Storm. As mãos alcançam naturalmente o acelerador e as manoplas de freio e embreagem. Também se nota que o banco, realmente macio e com bastante espuma, oferece conforto extra para quem for viajar. Vale destacar o pequeno ressalto no assento que proporciona apoio para as costas. Os pés também vão bem acomodados nas pedaleiras plataformas, outra novidade da Commander.
Já em movimento, o comportamento do propulsor de dois cilindros paralelos é praticamente o mesmo da Storm. Bastante torque em baixas rotações para arrancadas vigorosas e um baixo nível de vibração em função dos dois eixos de balanceamento.
A maneabilidade também merece elogios: mal se nota os 348 kg em ordem de marcha com uma ciclística bastante equilibrada. Até mesmo em curvas, quando as plataformas raspam no chão. Pensando nessa “característica” das motos cruiser, as pedaleiras trazem chapas substituíveis na parte inferior externa: para o motociclista ralar sem dó.
O test-ride foi curto, cerca de 25 km. Porém já foi possível notar que algumas novidades da Commander são um diferencial para quem busca uma custom clássica para pegar a estrada – e vale o investimento se comparada ao modelo Storm, vendido a R$ 49.900.
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