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Setor automotivo puxa indústria para cima e para baixo

01/06/2011 - 15:13 - Redação
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As estatísticas da produção industrial brasileira divulgadas nesta terça-feira, 31, pelo IBGE colocam o setor automotivo em posição dupla e inversa. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2011, o segmento de fabricação de veículos automotores foi que mais cresceu entre os 27 ramos pesquisados, com alta de 7,2%, ajudando a puxar a média geral da indústria nacional, que registrou avanço de 1,6% no período, em comparação com o mesmo intervalo de 2010.

Contudo, em abril o setor pisou no freio e teve o segundo pior desempenho entre todos os segmentos industriais do País. A produção de veículos anotou queda de 2,8% sobre março, só perdendo para máquinas e equipamentos, com recuo de 5,4%. Foram as duas grandes influências negativas do índice do IBGE, que apontou retração de 2,1% no desempenho da indústria nacional.

Segundo o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Luiz Macedo, o recuo é explicado pela desaceleração do ritmo de concessão de crédito, pelo aumento dos juros e pelo maior volume de importações em ambos os segmentos. Outra explicação para o recuo seria a elevada base de comparação com março, quando o índice alcançou seu ponto mais elevado na série histórica. No primeiro quadrimestre, além da liderança das fábricas de veículos na produção industrial, os outros destaques foram indústria farmacêutica (8,1%), equipamentos de transporte (12,4%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (22,8%), minerais não-metálicos (4,4%), indústrias extrativas (2,8%), refino de petróleo e produção de álcool (2,4%) e máquinas e equipamentos (1,9%).

As maiores quedas do quadrimestre foram produtos têxteis (baixa de 11,6%), produtos químicos (-3,9%), alimentos (-1,4%) e bebidas (-3%).

Por categorias de uso, no acumulado dos primeiros quatro meses do ano os melhores desempenhos foram, pela ordem, do segmento de bens de capital (alta de 6,2%), bens de consumo duráveis (2,3%), bens intermediários (1,1%), semi e não-duráveis (0,1%).

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