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“Nós fizemos bastante pesquisa. Nesta edição, melhoramos os aspectos apontados pelo público no ano passado”, comenta Pedro Colares, um dos organizadores. Segundo ele, um dos pontos revistos foi a questão da alimentação que, neste ano, recebeu o apoio dos food trucks, conceito ainda novo em Curitiba. “Temos uma cozinha industrial para dar apoio e os food trucks que estão aqui vieram de São Paulo em caminhão cegonha”, acrescenta Cezinha Mocelin, também organizador do evento.
O evento também serviu como injeção de ânimo para o mercado local. Embora as vendas de motocicletas de alta cilindrada enfrentem menos dificuldade do que os modelos mais populares, os números de 2014 caíram 12,04% em relação ao ano passado. Em 2013, o Estado do Paraná fechou o mês de outubro com 42.678 unidades comercializadas, de acordo com dados da Fenabrave, federação brasileira que contabiliza a distribuição automotiva. Neste ano, o mesmo período se encerrou com 37.539 motocicletas vendidas.
“Nossa ideia sempre foi entender as demandas e oferecer soluções adequadas", ressalta Pedro Colares. Assim, a organização investiu em algumas ações que beneficiassem os expositores para que eles se encorajassem a participar do evento. Foi criado, por exemplo, um jogo de cartas semelhante ao clássico Super Trunfo com motos expostas no evento em parceria com um jornal local. “A pessoa recortava os selos no jornal e trocava pelo baralho em concessionárias como Honda e Yamaha, por exemplo. Foi um jeito que encontramos para gerar fluxo no expositor”, conta Colares.
Planos e lançamentos
Com isso, marcas ligadas ao universo da alta cilindrada, como Ducati, Triumph, Harley-Davidson e BMW estiveram no evento, que também contou com as tradicionais Yamaha e Honda, presentes com line-up completo no Expo Renault Barigui. Esta última, inclusive, aproveitou a feira para mostrar a CB 1000R Barracuda, roupagem antes restrita à Itália, que estará disponível para a big naked no País em 2015. Já a Yamaha, em um estande maior, levou a power cruiser V-Max e a MT-09, modelo de sucesso na Europa e recém-chegado às concessionárias brasileiras.
Na Triumph, a novidade é a crossover Tiger Sport, mas a aposta para o futuro são as clássicas. “O segmento de clássicas e customs é o que a Triumph aposta que mais vai crescer no mundo”, comenta Sergio Goloubeff Junior, diretor do Grupo Servopa, responsável pela concessionária CWB Triumph, em Curitiba. Entretanto, o executivo ressalta que o forte da marca no País são os modelos com suspensão de longo curso. “Mais de 60% das vendas da Triumph no Brasil são de bigtrails”, afirma Goloubeff.
Além da marca inglesa, o grupo cuida da representação de outras duas marcas Premium no Paraná: a Ducati e a Harley-Davidson. No caso da marca italiana, o diretor afirma que a grande cartada será a linha Scrambler, que vem ao Brasil inserir o mesmo conceito acessível apresentado na Europa. “A Ducati quer criar um novo nicho com a Scrambler. Deverão vir as quatro motos com um preço mais acessível”, lembrando que a subsidiária brasileira da marca já confirmou a vinda da versão Icon, o modelo base da família Scrambler. Para a Harley, Sergio Goloubeff acredita que o passo agora é atrair um público mais jovem, com modelos como a Softail Breakout e a Dyna Low Rider.
Sobre o fato de representar três marcas importantes no segmento de alta cilindrada, o diretor do Grupo Servopa vê nisso uma chance de oferecer produtos diferentes a consumidores distintos. “É uma oportunidade para fazer crosselling (N.R. venda cruzada). Às vezes um proprietário de Harley está procurando uma bigtrail para andar na cidade, por exemplo”, explica.
Customização em alta
As motos personalizadas tiveram espaço de destaque no Brasil Motorcycle show. “A gente viu uma demanda muito grande de customização”, comenta Pedro Colares, contando ainda que os modelos preparados pelas oficinas foram reunidas em uma mesma área batizada de FreedomRiders. Entre elas, estava uma Harley-Davidson Heritage ano 97, preparada especialmente para o evento. “A ideia era fazer uma moto ‘andável’”, explica Celio Dobrucki, da Celio Motorcycles.
De acordo com o customizador, criar projetos de uso prático é uma tendência atual. “Eu poderia ter focado apenas no visual e fazer uma moto linda, mas preferi fazê-la utilizável. O mercado pede isso.”, comenta Dobrucki, revelando que a pintura branca foi adotada para deixá-la mais robusta. Todo o trabalho levou quatro meses para ficar pronto. “Demoramos esse tempo porque não queríamos usar qualquer peça, mas as peças certas”, conta o customizador.
André Volvo, da Phoenix Motorcycles, também vê crescimento no segmento de customização. “A procura por restauração e customização tem aumentado”. Em seu estande no Brasil Motorcycle Show, a Phoenix apresentou uma Harley-Davidson Flathead 1938 totalmente funcional. Para Cezinha Mocelin, organizador da feira, a presença massiva das oficinas irá transformar o FreedomRiders em um evento por si só. “Estamos escolhendo a cidade com a maior concentração de customizadores para sediar o FreedomRiders, que deve acontecer entre junho e julho do próximo ano”, revela.
Com mais espaço para customização, opções extras de gastronomia e os estandes maiores para as marcas, os organizadores do evento já pensam em um lugar maior para realizar sua próxima edição. “A ideia é crescer sempre mais. Cabe outro Brasil Motorcycle Show aqui? Acho que não, mas a prefeitura já nos prometeu outra área de 11.000 mil metros quadrados, que não sabemos ainda onde será”, diz Pedro Colares. Hoje, a feira é realizada no Expo Renault Barigui cuja área é de 5.000 metros quadrados.
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