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A linha de montagem e a plataforma será compartilhada com a próxima geração da Nissan Frontier e com uma nova picape Mercedes-Benz. Antes disso a Alaskan será fabricada só em Curnavaca, México, e começa a ser vendida na Colômbia ainda este ano – os dois países têm acordo de livre comércio automotivo. A estratégia global para o modelo prevê ainda a produção na Espanha, na planta de Barcelona.
Segundo a Renault, a novidade complementa a gama de produtos e eleva o potencial da marca para ganhar market share global. A fabricante francesa calcula que o mercado mundial de picapes é de 5 milhões de unidades por ano, volume que corresponde a 38% do segmento de comerciais leves.
“Foi um desafio unir a identidade visual da Renault com o código de design das picapes grandes”, conta Laurens van den Acker, da área de design da companhia. O esforço parece ter dado certo, com desenho harmônico. Ainda assim, por dentro o modelo mantém o aspecto da Nissan Frontier.
São três opções de motores para a picape: 2.5 a gasolina e a diesel e 2.3 DCI biturbo, o mesmo que equipa a Renault Master. No mercado brasileiro a novidade deve chegar com uma terceira configuração de propulsão, em versões manual e automática e com tração 4x2 e 4x4.
Mercado brasileiro
Ao lançar a Alaskan no Brasil, a Renault se arrisca em um segmento de concorrentes fortes e clientes leais. Será difícil competir com modelos como Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Mitsubishi L200 e até com a Nissan Frontier. A montadora aposta que tem um bom produto para isso.
Segundo Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina, a estratégia para fazer dar certo a investida entre picapes grandes está apoiada em três pilares. O primeiro, ele diz, é o design. O segundo está em alguns diferenciais que o produto deve trazer, como suspensão multilink, que promete mais conforto e é uma novidade para clientes desta categoria.
O terceiro ponto e aparentemente mais importante é a área de serviços, com grande investimento no pós-venda nas cerca de 300 concessionárias que a empresa tem no Brasil. “Esse cliente, principalmente aquele que usa a picape para trabalhar, não pode ficar com ela parada. Vamos apostar pesado nesse atendimento”, conta.
No ano e meio que tem até o lançamento da Alaskan para o Brasil, Murguet espera aprofundar o conhecimento sobre o mercado de picapes com a Oroch, opção média que começou a ser vendida no fim de 2015. Os resultados, segundo ele, são melhores que o esperado, com mil a 1,2 mil emplacamentos mensais. “As vendas estão subindo pouco a pouco, com resultados melhores em regiões onde a marca é mais forte, como no Sul do País. Esse é um aprendizado importante para quando a Alaskan vier”, avalia.
O executivo contém as expectativas para o impacto da irmã maior da Oroch no mercado. “Somos os últimos a chegar em um segmento já consolidado. Não posso ser arrogante de colocar preço alto ou achar que vou ganhar mercado sem entregar vantagem ao consumidor”, aponta.
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