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Produção de veículos: maio foi o melhor mês da história

07/06/2013 - 09:29 - Automitve Business
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A indústria automotiva alcançou em maio o maior volume de produção de veículos já registrado para um mês. Mais de 348 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus saíram das linhas de montagem das fábricas nacionais no período. Houve expansão tímida de 0,3% sobre abril e salto de 21,8% na comparação com o mesmo intervalo de 2012. Os dados foram divulgados pela Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos, na quinta-feira, 6.

O volume acumulado entre janeiro e maio também é recorde, com 1,53 milhão de veículos e elevação de 18,6% sobre os primeiros cinco meses do ano passado, quando as vendas e a produção ainda iam mal antes do anúncio de redução do IPI. A base de comparação, portanto, é fraca. Luiz Moan, presidente da entidade, destaca que o aumento do ritmo das fábricas nacionais foi capaz de conter o avanço dos importados no mercado interno. “Isso já é reflexo do Inovar-Auto”, explica.

De janeiro até o fim do mês passado os veículos produzidos no exterior responderam por 20,4% do total vendido no mercado interno, contabilizando cerca de 302,1 mil unidades. Essa participação se estabilizou no início deste ano depois de apresentar crescimento em 2012. No último mês de maio o market share dos importados ficou em 19,6%. Há um ano, esse porcentual estava 2,6 pontos mais alto, em 22,2%. Apesar de a Anfavea creditar a mudança ao Inovar-Auto, o grande volume de vendas de novos modelos nacionais também foi importante . Os recém-chegados Hyundai HB20, Chevrolet Onix, Toyota Etios e ainda o Ford New Fiesta nacional deram fôlego à produção local.

Com isso, a atividade nas fábricas enfim começa a crescer em ritmo superior ao do mercado, que avançou 8,6% no acumulado do ano, chegando a 1,48 milhão de unidades. A aceleração acontece depois de a produção nacional ter encerrado 2012 em queda de 1,9% sobre o ano anterior.

Estoques e empregos

Esperando mercado aquecido em junho, as montadoras prepararam seus estoques, que chegaram a 36 dias em maio, com 382,2 mil veículos entre indústria e rede de concessionárias. No mês anterior, o volume total estava 4,5% menor. “Esse número de estoques é perfeitamente normal e pretende atender ao crescimento das vendas neste mês, que tradicionalmente é de bons resultados”, analisa Moan.

Em maio foram abertas 542 vagas e os empregos diretos na indústria de veículos e de máquinas agrícolas chegaram a 153,7 mil. A Anfavea enfatiza o aumento das vagas na indústria desde dezembro de 2011, época em que entrou em vigor o IPI adicional de 30 pontos para carros importados de fora do Mercosul e do México. Nesse intervalo foram contratadas 8,7 mil pessoas.

Segmentos

Todos os segmentos elevaram a produção entre janeiro e maio de 2013. A fabricação de veículos leves aumentou 17,2% sobre o mesmo período do ano passado, para 1,44 milhão de unidades. Foram feitos no Brasil 1,16 milhão de automóveis e 275,1 mil comerciais leves no período, com expansão de 18,3% e de 12,8%, respectivamente.

A produção de caminhões acelerou 45,6% na comparação com o fraco resultado dos primeiros cinco meses de 2012, para 78 mil veículos. Já a fabricação de ônibus cresceu 40,8%, somando 17,5 mil chassis.

Metas e projeções

A Anfavea manteve a expectativa de que a produção de veículos chegará a 3,49 milhões de unidades este ano, com expansão de 4,5% sobre 2012. Moan voltou a falar das metas divulgadas em abril, durante a cerimônia de posse da presidência da associação (leia aqui). “Temos o objetivo claro de elevar o mercado interno para cinco milhões de unidades em 2017. Com os investimentos em curso e os já anunciados, alcançaremos quase seis milhões de veículos de capacidade produtiva nos próximos anos.”

Outra meta do dirigente é impulsionar as exportações de carros brasileiros para um milhão de unidades anuais. Segundo ele, como parte da demanda nacional será atendida por importações, haverá espaço para exportar. “Não teremos excesso de capacidade produtiva. Em 2017 queremos estar com margem razoável de 8% de ociosidade.”

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