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Moto Guzzi V7 Café Classic mostra a beleza do design italiano

02/03/2009 - 17:09 - BRUNO PARISI – AGÊNCIA INFOMOTO
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Nakeds, scramblers, roadsters, choppers... são vários os estilos de motocicletas nos dias de hoje. Cada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado. Entre os estilos “ressucitados” podemos destacar também as café racers.
São motos naked, mas com o motor preparado e com visual o mais parecido possível com as motos de corrida do passado. Para isso, equipavam-se as motos com guidões mais baixos, pedaleiras recuadas e sem o espaço para a garupa. Diversas motocicletas japonesas e européias eram as escolhidas para esse tipo de transformação.

No Salão de Milão de 2008 foi apresentada mais uma nobre representante do segmento: a italiana Moto Guzzi V7 Café Classic. No velho continente ainda há outras café racers: a inglesa Triumph Thruxton 900 e a Ducati Sport 1000 S.

Estilo

A V7 Café Classic é a releitura de um modelo consagrado da marca nos anos 70, a V7 Sport de 1972. Mantendo o puro estilo café racer, a Classic exibe semi-guidões presos nas bengalas, duas saídas de escape apontadas para cima e banco moldado de tal forma que pareça uma monoposto. Rodas raiadas e uma dupla de amortecedores na traseira – com regulagens de pré-carga na mola –, complementam o desenho retrô da V7 Café Classic.

Motor e ciclística

Vista de frente, a Classic impressiona pelo formato inusitado de seu motor. A tradicional motorização das Guzzi – um “V2” com 90 graus de inclinação montado transversalmente – também equipa este modelo retrô. Com exatos 744 cm³, o propulsor gera 48,8 cv de potência a 6.800 rpm e torque de 5,57 kgf.m a 3.600 giros. Trata-se de um motor que esbanja sua força desde os baixos giros, tornando a pilotagem fácil e segura. É válido lembrar que essa clássica moderna não surgiu para reinar nos números de desempenho, mas sim resgatar a essência desse estilo de motocicleta e oferecer muita diversão para o piloto.

Se o formato do motor é praticamente a assinatura da marca (como o boxer para a BMW), por dentro a tecnologia reina absoluta. O motor é alimentado por injeção eletrônica de combustível da Weber-Marelli e o escapamento traz catalisador e sonda lambda para atender às rigorosas normas antipoluição européias.

Além disso, o quadro desta Guzzi é um berço duplo feito em aço, abrigando o motor “V2”. Marcas de equipamentos de ponta também não faltaram na italiana. Marzocchi (suspensão dianteira) e Brembo (freios) compõem a lista de itens de primeira linha. Agora é só aguardar o início da comercialização da V7 Café Classic, que deve acontecer no próximo verão europeu.

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