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Globalizado, Cruze chega ao mercado nacional por iniciais R$ 67,9 mil

13/09/2011 - 08:44 - Redação
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A General Motors lança esta semana no Brasil o Chevrolet Cruze, atualmente o modelo mais vendido da marca em todo o mundo, já produzido em 10 países e comercializado em 70. A chegada do Cruze também recoloca a fábrica brasileira de São Caetano do Sul (SP) no mapa mundial de produção de carros globais, vendidos tanto em mercados maduros como emergentes.

Ficha técnica

No Brasil, o Cruze chega com pacote de equipamentos de conforto e segurança similar ao do modelo vendido em outros mercados, incluindo controles eletrônicos de estabilidade e tração, tela de 7 polegadas integrada ao console central, navegador e rodas aro 17. Com isso a GM coloca um novo competidor de peso no segmento nacional de sedãs médios, onde já atuam os líderes Toyota Corolla e Honda Civic. O Cruze também tem a missão de substituir o Vectra nessa faixa de mercado, que mesmo sem nenhuma atualização desde 2006, este ano ainda se manteve como quarto sedã médio mais vendido do País, com 10,6 mil unidades emplacadas de janeiro a agosto.

A atualização tecnológica cobra seu preço. A versão LT automática mais barata custa R$ 69,9 mil, e a topo de linha LTZ, também automática, sai por R$ 78,9 mil. A LT com câmbio manual estará disponível por R$ 67,9 mil. Os valores estão em linha com os dos principais concorrentes Corolla (de R$ 86,6 mil a R$ 63,6 mil) e Civic (de R$ 86,7 mil a R$ 66,6 mil), que têm tanto opções mais caras como pouco mais baratas do que o Cruze. Mas o fato é que a GM subiu sua linha de participação no segmento, já que o Vectra manual mais em conta partia de R$ 62 mil e o automático de R$ 66 mil.

“Com as novidades de equipamentos e powertrain, o Cruze chega para brigar em um segmento onde a Chevrolet sempre teve muita tradição no Brasil. Queremos continuar a história que começou a ser escrita com o Opala, o Monza e o Vectra”, diz Marcos Munhoz, vice-presidente de relações públicas e governamentais da GM do Brasil.

Desenvolvimento e tecnologia global

Segundo a GM, o projeto do Cruze tem participação dos cinco centros mundiais de desenvolvimento da empresa, incluindo o Brasil, pois o carro foi projetado para ser vendido em diferentes mercados. O visual foi elaborado pelo time baseado na Coreia, com colaborações de todos os outros centros de design da GM no mundo.

“Nosso objetivo foi o de sermos revolucionários, não evolutivos”, diz o vice-presidente do Centro de Design da GM, Taewan Kim. O resultado, contudo, não parece “revolucionário”. À primeira vista, o Cruze obedece à identidade visual bem-comportada das diversas marcas da GM no mundo.

Embaixo do capô o Cruze traz uma novidade bem mais revolucionária do que seu design: o Ecotec6, da nova geração de motores da GM, que traz um sopro de renovação à envelhecida linha de propulsores da fabricante no País. Com 1,8 litro, ele é bastante eficiente: produz 144 cavalos, mais do que o 2.0 usado no Vectra, de 140 cv. Para o Brasil foi adaptada a tecnologia flexfuel, bicombustível etanol-gasolina. Outra novidade é a transmissão de seis velocidades (manual e automática).

O Ecotec6 foi projetado em linha com a tendência de redução de capacidade volumétrica, para reduzir consumo e emissões, sem perda de potência. Para isso o novo motor faz uso de alguns refinamentos tecnológicos, como o coletor de admissão e o duplo comando de válvulas continuamente variáveis. As bielas forjadas, em vez de fundidas, garantem mais durabilidade, segundo a GM. Para perder peso, cabeçote e cárter são de alumínio.

De acordo com medições da GM, o Ecotec6 em conjunto com a transmissão de seis velocidades fornece desempenho bastante eficiente ao Cruze fabricado no Brasil: o carro manual vai de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 204 km/h, abastecido com etanol. Com gasolina, leva 11 segundos para chegar aos 100 km/h e chega aos 203 km/h.

A caixa de transmissão automática também oferece opção de mudanças em modo sequencial, com escolha de modo de condução esportivo ou confortável. A versão automática leva 11,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h e atinge a velocidade máxima de 197 km/h com etanol. Com gasolina, precisa de 11,7 segundos para chegar aos 100 km/h e atinge os mesmos 197 km/h. O câmbio conta ainda com um sensor de inclinação que seleciona as marchas de acordo com a necessidade: nas descidas, reduz para ajudar a segurar o carro, sem intervenção do motorista, e nas subidas evita trocas desnecessárias.

Armas contra a concorrência

Para enfrentar a concorrência, o Cruze traz diversos equipamentos de conforto e segurança de série, já incluídos no preço básico. As duas versões, LT e LTZ, terão os seguintes diferenciais, segundo informa a GM:
• Rodas 17" em alumínio.
• Airbags frontais, laterais e cortina. (LTZ)
• Freios com ABS e EBD e PBA (assistência de frenagem de pânico).
• Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP).
• Controle de tração.
• Tela de 7 polegadas com navegador, sistema de entretenimento, e controle de climatização embutida no console central (LTZ).
• O sistema de navegação tem mapas do Brasil e da Argentina, com mais de 4 milhões de pontos de interesse. Ele mostra indicações de postos de gasolina quando o tanque do carro entra na reserva.
• Sistema de entretenimento e controle de climatização integrados no console central, com iluminação ice blue (LT).
• O ar-condicionado eletrônico tem função AQS (Air Quality System), que mede a qualidade do ar externo e ativa a recirculação para evitar o ingresso de poluição no interior.

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