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Ford lança Fusion 2.5 Flex por R$ 92.990

26/02/2013 - 10:19 - Automotive Business
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A partir de março as concessionárias Ford passam a vender o Fusion 2.5 Duratec Flex por R$ 92.990, a versão mais barata do sedã desenvolvido nos Estados Unidos e fabricado desde o ano passado no México. Essa deverá ser carro-chefe das vendas, que segundo a fabricante alcançarão cerca de mil unidades ao mês - como ocorria geralmente com o Fusion lançado em 2006.

Clique aqui e confira a ficha técnica do Ford Fusion 2.5 Flex

Versão intermediária, a Titanium 2.0 Ecoboost com tração frontal (FWD) também é novidade no mercado interno e estará disponível no próximo mês por R$ 99.990. Enquanto a Titanium 2.0 Ecoboost com tração integral permanente (AWD) já é vendida desde novembro por R$ 112.990. O Fusion Hybrid - com motor elétrico movido a bateria de íon lítio e outro 2.0 a combustão - só chega mais para frente, ainda no primeiro semestre, sem preço divulgado, mas com a promessa de acessibilidade aos consumidores brasileiros.

Já foram vendidos mais de 5,8 mil híbridos nos Estados Unidos apenas em janeiro. No Brasil, de acordo com Oswaldo Ramos, gerente geral de marketing da Ford, foram comercializados 700 Fusion na versão Titanium de tração integral no mês passado.

"O mercado de sedãs é muito disputado, vamos ver o que os concorrentes trarão para o País. Os sul-coreanos terão que administrar suas cotas de carros importados e vamos ver se o Chevrolet Malibu e o Nissan Altima chegam mesmo para competir", declarou em evento à imprensa na segunda-feira, 25.

Novidades

A principal novidade do Fusion flex, vendido com exclusividade no Brasil, é o próprio motor Duratec 2.5 bicombustível. De acordo com Eduardo Barretto, gerente de engenharia da Ford, o bloco em alumínio é o mesmo que impulsiona a picape Ranger, mas, claro, com adaptações específicas - definidas com a ajuda de engenheiros brasileiros - para aplicação no sedã.

Segundo o gerente, o propulsor flex fuel, com comando variável de válvulas, alcança potência de 175 cavalos quando abastecido com etanol e de 167 cavalos com gasolina.

A montadora ainda não divulga o consumo médio da versão, esperando pela divulgação da tabela do Inmetro. Mas Barreto revela que o flex consome cerca de 5% a menos de gasolina em relação ao Ecoboost 2.0, que faz, em média, 8,5 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada.

Na versão mais barata a transmissão é a mesma, automática de seis velocidades, mas com um porém: a troca seqüencial é feita pela alavanca de câmbio e não pelo modo mais prático, através de borboletas no volante.

No pacote de série, segundo Ramos, os itens de segurança que garantiram ao Fusion nota máxima nos testes dos institutos americanos NHTSA e IIHS permanecem, como os oito airbags (dianteiros, laterais, de cortina e de joelho), direção elétrica, piloto automático, freios com ABS, controle de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa, cintos de três pontos, chave programável My Key, sensor de monitoramento de pneus, câmera de ré e o sistema Sync, que permite a navegação por comando de voz.

Contudo, ficou de fora do Fusion flex o sistema que corrige a condução do motorista, seguindo as faixas de rolamento.

No design, a única diferença está nas rodas de alumínio menores, de 17 polegadas - nas demais são de aro 18. As cores da carroceria são as mesmas: prata, branco, preto, cinza, vermelho, vinho e azul.

Como opcional há apenas teto solar elétrico por R$ 4 mil, item que sequer fez diferença durante test-drive do modelo.

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