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Este é o segundo corte feito pela Fenabrave em suas projeções de vendas de veículos leves. “Quando iniciamos o ano a expectativa era de crescimento do PIB em mais de 3. Os números foram sendo revisados e hoje já se fala em crescimento da economia abaixo de 2%. O desempenho do nosso setor está muito ligado à evolução da economia”, avaliou o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, ao explicar a nova redução das expectativas para automóveis e comerciais leves. Ele pondera que esse resultado, no entanto, não será ruim: “Dá a impressão que 1% é pouco, mas no cenário atual não é. Um mercado de 3,7 milhões é bastante respeitável. Tivemos até agora números dos quais não dá para reclamar. Se fizermos comparações com outros setores vamos ver que não estamos no pior dos mundos”, diz.
Meneghetti avalia que é normal a desaceleração deste ano em comparação com 2012. “O ano passado foi atípico. Caminhava para uma queda de 4% e subiu 7% com avanço do PIB de apenas 0,9%. Isso só aconteceu por causa da concessão dos incentivos ao consumo, com corte do IPI”, lembra. O dirigente ainda espera por uma expansão maior nas vendas em novembro e dezembro, com a expectativa do fim da redução do IPI a partir de 2014. “Por isso deveremos ter dois meses fortes”, estima.
Caminhões e ônibus
Mesmo com o cenário macroeconômico de fraco crescimento, as vendas de caminhões estão extremamente aquecidas. A média diária de emplacamentos, que no ano passado era de 488, cresceu quase 42%, para 692. A expansão em 2013 deverá passar de 12% sobre 2012, com quase 155 mil caminhões vendidos.
“O que mantém este mercado em alta é o agronegócio, com crescimento da safra de soja transportada pelas estradas. Também é preciso considerar as taxas muito atrativas do BNDES/PSI. Sem isso nós teríamos mais dificuldades em vender”, explica Alarico Assumpção, presidente executivo da Fenabrave. O avanço expressivo deste ano também se deve à fraca base de comparação com 2012, quando a mudança de legislação de emissões tornou os veículos mais caros, houve incerteza quanto à distribuição adequada do diesel S50, necessário para os motores Euro 5, derrubando os negócios.
As vendas de ônibus também estão fortemente impulsionadas. A Fenabrave agora estima crescimento de 13,4% este ano, para 33,7 mil unidades. “O segmento é favorecido por eventos como Copa e outros. As manifestações de rua que pedem melhorias no transporte público também podem gerar mais vendas”, avalia Assumpção. Também é normal o aumento de emplacamentos de ônibus em anos que antecedem eleições.
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