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Em faturamento, outro recorde. A Cummins registrou US$ 1,9 bilhão, contra US$ 1,3 bilhão de 2010 na América do Sul, um forte crescimento de 45%, cuja receita ficou dividida em 61% para a unidade de Negócios de Motores, 19% Distribuição, 14% Geração de Energia e 6% para Componentes.
“2011 foi um ano excepcional para a Cummins Brasil. Há mais de três anos, estávamos nos preparando para esta fase preliminar à vigência do Proconve P-7/Euro 5, tanto na formatação das soluções integradas, incluindo as tecnologias de pós-tratamento, como no atendimento à forte demanda ainda por motores Euro 3 ao longo do ano passado. Esse cenário foi atendido em sua plenitude”, afirma Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins Brasil e vice-presidente da Cummins Inc.
No setor de caminhões, enquanto o mercado cresceu 9%, passando de 160.888 unidades em 2010 para 175.228 veículos em 2011, a Cummins anotou aumento de 19%, de 54.307 unidades em 2010 para 64.819 unidades no ano passado. No setor de ônibus, o resultado foi ainda mais rigoroso: o mercado saltou 21% de 2010 para 2011, respectivamente com 28.550 unidades e 34.683 unidades. A Cummins registrou 65% de crescimento, de 1.421 motores [2010] para 2.351 unidades [2011].
Um dos pontos marcantes da Cummins Brasil, em 2011, foi o market share de 37% da unidade de Negócios de Motores no mercado brasileiro de caminhões, que fechou o ano com 11 pontos percentuais a mais que a sua mais próxima concorrente. Em 2010, o market share da empresa era de 34%, apenas 6 pontos percentuais a mais que a concorrente imediata. A Cummins Brasil está próxima a chegar a 1 milhão de motores produzidos no País, uma história produtiva que se iniciou em 1974.
Os números promissores também podem ser estendidos na área de prospecção de newcomers. Várias montadoras internacionais, especialmente da China, se preparam para entrar no País. A Cummins Brasil tem acompanhado toda a movimentação, no sentido de – breve – poder atendê-las.
Investimentos e readequações – Ainda dentro do cenário de fatos positivos que marcaram o desempenho da Cummins no Brasil, a subsidiária iniciou no ano passado, e concluiu este mês, as negociações de aquisição de terreno e aprovação da nova unidade fabril no município paulista de Itatiba, onde serão investidos US$ 37 milhões, na primeira fase para as unidades de Negócios de Geração de Energia e de Distribuição.
“Esse investimento será muito importante para o futuro da Cummins Brasil”, antecipa Pasquotto, “estamos preparando a empresa para as próximas duas décadas, de modo que possamos ser competitivos em todas as áreas de atuação da companhia”.
De outra parte, embora tenha colhido resultados excepcionais em 2011, a unidade de motores da Cummins Brasil – diante das previsões incertas para 2012/2013, período de transição de tecnologias, do Proconve P-5/Euro 3 para Proconve P-7/Euro 5 – decidiu, em dezembro último, readequar o seu quadro de funcionários, reduzindo 250 empregos.
“Em princípio, pode parecer contraditório, mas tanto o investimento em Itatiba como o processo de readequação da empresa foram medidas necessárias, diante das perspectivas de baixa movimentação de motores e concorrência acirrada entre 2012 e 2013. De qualquer maneira, tenho convicção de que tornaremos a Cummins Brasil mais forte e competitiva”, avalia Pasquotto.
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