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“A nossa linha de produtos está trazendo bons resultados este ano. De janeiro a maio conseguimos avançar 0,1 ponto (porcentual) a participação de mercado da marca, que foi de 7,3% contra 7,2% no mesmo período do ano passado. Esperamos crescer mais agora com o Captur CVT e dobrar as vendas do modelo no País”, diz o recém-chegado colombiano Alejandro Botero, vice-presidente comercial da Renault do Brasil, que agora ocupa o cargo deixado no início do ano por Gustavo Schmidt, que se transferiu para a Volkswagen.
Segundo números da Renault, o Captur já cumpre seu papel de atrair novos clientes. Até agora, metade dos compradores do SUV não pensavam antes em ter um Renault e apenas 5% deles tinham a intensão de comprar o Duster – o outro SUV da marca no País, sobre a base do qual o Captur nacional foi desenvolvido (leia aqui). “Isso mostra que praticamente não houve canibalização (do Captur sobre o Duster) e que expandimos nossa base de clientes”, afirme o argentino Federico Goyret, diretor de marketing também recém-chegado ao Brasil para substituir Bruno Hohmann, em março expatriado para comandar a operação da Renault na Holanda, logo após o lançamento do Captur.
Preços
Com a chegada da versão CVT, a Renault calibrou os preços da gama do Captur para concorrer com Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta e o “irmão” de Aliança Nissan Kicks, com quem divide o mesmo powertrain.
Foi mantido na tabela o valor de R$ 78.900 da versão de entrada Zen 1.6 com câmbio manual, mas a opção topo de linha Intense 2.0 automático passou dos R$ 88.490 anunciados no lançamento para R$ 91.900, porque agora só é oferecida completa com a incorporação de pintura bi-tom e bancos revestidos em couro.
O valor do Captur Intense 2.0 AT foi empurrado para cima para encaixar entre a opção de entrada e topo os preços das versões 1.6 automáticas, a começar pela Zen 1.6 CVT por R$ 84.900 e a Intense 1.6 CVT por R$ 88.400 – ou seja, o Captur 1.6 CVT mais caro tomou o lugar que antes era do 2.0 AT.
As duas versões CVT do Captur são bem equipadas, incluindo direção eletro-hidráulica, acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores, ar-condicionado (digital automático no Intense), quatro airbags (frontais e laterais), controle de estabilidade (ESP da Bosch) e tração, controle de velocidade de cruzeiro, rodas de liga leve de 17 polegadas (diamantadas na opção mais cara), chave-cartão com sensor de aproximação (keyless) e sistema de som. A versão Intense acrescenta de série sensores crepuscular e de chuva, faróis de neblina LED com direcionamento e o sistema multimídia MediaNav com navegador por GPS e câmera de ré – que custa R$ 2,5 mil como opcional no Zen 1.6. A pintura bi-tom com teto em cor diferente aumenta R$ 1,4 mil no preço.
Solução acertada
“Este câmbio CVT é o que melhor representa a amplitude da Aliança Renault-Nissan, com mais de 1 milhão de caixas como esta vendidas no mundo (em carros das duas marcas)”, lembrou Goyret, ao destacar as vantagens da aplicação da solução em veículos. Segundo ele, o Captur CVT mostra-se 3,5% mais econômico na estrada do que o equipado com transmissão manual, e “gasta apenas 3% mais em uso urbano, o que pode ser considerado bom em comparação com o automático”. Com apenas duas polias continuamente variáveis em diâmetro, que transmitem a força do motor às rodas no lugar das engrenagens de uma caixa de câmbio tradicional, o CVT simula até seis velocidades mas é mais confortável ao não transmitir os pequenos trancos das trocas de marchas. Também é 10% menor do que uma caixa automática e 13% mais leve, o que beneficia o consumo.
O CVT X-Tronic da Aliança Renault-Nissan traz ainda uma evolução em relação ao CVT tradicional: a cinta metálica que corre entre as duas polias variáveis não precisa ser banhada em óleo, recebe apenas um spray de lubrificante, o que reduz o arrasto do conjunto e, por consequência, deixa o motor trabalhando mais “solto”, com melhor desempenho e economia de combustível. Em uma volta com o Captur CVT pela orla de Niterói, o modelo mostrou um conjunto bem ajustado, silencioso, com desempenho bastante confortável para o uso urbano (não houve test-drive em estrada), sem engasgos ou morosidade nas retomadas. Esta opção pareceu bem melhor do que o cansado conjunto motor 2.0 com transmissão automática de quatro marchas.
Apesar do powertrain antiquado e pouco eficiente, a Renault continuará a vender a versão automática 2.0 do Captur. “Existem clientes que fazem questão da potência maior de quase 150 cavalos e por isso queremos oferecer esta opção”, justifica Goyret. Segundo ele, a caixa CVT não é compatível com o motor de 2 litros, por isso não será possível adaptar a solução no Captur topo de linha, que só passará por atualizações mecânicas no futuro, segundo o diretor de marketing. Mas a caixa continuamente variável da Aliança Renault-Nissan deverá ser aproveitada em outro modelo da linha Renault no Brasil: ainda este mês as versões 1.6 do Duster deverão ganhar a opção CVT.
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