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Conheça os cinco principais lançamentos do Intermot. Alguns que, inclusive, podem vir ao Brasil; confira!
Novas Kawasaki 125cc
Como era esperado a Kawasaki apresentou oficialmente dois novos modelos de 125cc no Intermot: a miniesportiva Ninja 125 e a naked Z 125. O objetivo dos dois lançamentos é atrair o público jovem e novos motociclistas. Ambas usam o mesmo motor de um cilindro, 125cc, com refrigeração líquida, que produz 15 cv de potência máxima a 10.000 rpm. Ninja e Z 125 ainda compartilham o quadro em treliça, as suspensões e as rodas de 17 polegadas.
Com acabamento refinado, ambas podem ser classificadas de 125cc “premium”, afinal contam com freios ABS de série e câmbio de seis marchas. Por enquanto, os dois modelos foram feitos exclusivamente para o mercado europeu, onde existe a careteira de habilitação “A1”, que restringe a capacidade do motor e a potência das motos que podem ser pilotados por motociclistas iniciantes. Até serviriam como porta de entrada para a marca também no Brasil, mas suas especificações deixariam o preço muito elevado. Portanto, é improvável que a Kawasaki venda essas 125cc por aqui.
Triumph Street Twin e Street Scrambler mais potentes
A Triumph aproveitou o salão alemão para mostrar as reformuladas Street Twin e Street Scrambler, os modelos de entrada de sua linha de clássicas, que ficaram ainda mais modernas. A principal mudança está no motor de dois cilindros e 900 cc que ficou 18% mais potente: agora produz 64 cv, 9,9 cv do que a geração anterior. Além disso, a parte eletrônica ganhou um upgrade e as motos agora contam com dois modos de pilotagem, Rain e Road, que contam com mapas de aceleração e controle de tração distintos. Os freios continuam com sistema ABS (que pode ser desligado) e disco nas duas rodas.
Ambas também passaram por um tímido face-lift, mas o que interessa é que as novidades não devem demorar a chegar ao Brasil. Se a Triumph mantiver a mesma estratégia de anos anteriores, as novas e mais potentes clássicas modernas de 900cc devem chegar ao País já no primeiro semestre do ano que vem.
Novas Ducati Scrambler
Depois de antecipar a nova geração da Scrambler Icon, a versão base da família de clássicas da marca, a Ducati mostrou outros três novos modelos em Colônia. Cafe Racer, Desert Sled e Full Throttle trazem as mesmas melhorias que a Icon: embreagem hidráulica, ABS mais moderno e otimizado para curvas, além de melhorias nos comandos dos punhos e iluminação diurna nos faróis.
Todas compartilham o motor L2 de 803 cc, que produz 75 cv de potência, além de quadro, suspensões e rodas. Cada um com seu estilo “retrô” característico, pelo algum dos modelos também deverá vir ao Brasil. Só não se sabe quando, afinal a marca tem demorado a trazer algumas novidades para o nosso mercado.
Suzuki Katana
Baseada no motor da naked GSX-S 1000, a nova Suzuki Katana pode parecer esquisita e ela é mesmo. O lançamento da marca japonesa foi inspirado em um modelo de mesmo nome que fez muito sucesso no início dos anos de 1980, exatamente por suas linhas, digamos, nada convencionais. Repleta de ângulos retos e com cara de moto de herói japonês, a Katana foi desenhada como se tivesse sido cortada por uma espada afiada, a tal “katana”.
Dotada de um motor de quatro cilindros em linha, 999 cc e muito potente, pois a Suzuki não revelou sua cavalaria, a Katana deve chegar ao mercado só em 2020 na Europa. O novo modelo terá muita eletrônica embarcada e promete uma pilotagem esportiva. No restante, a Suzuki fez muitas promessas de lançar dez novas motos, mas só em 2021. Quem viver, verá.
KTM 1290 Super Duke GT
A sport-touring austríaca ganhou um novo visual, com o farol “pontudo” como sua bestial irmã naked Super Duke R. Também recebeu diversas modificações para deixá-la ainda mais confortável para longas viagens. Seu motor V2 de 1301 cc recebeu algumas alterações e um novo mapa de injeção para produzir ainda mais potência, porém a KTM não revelou números de desempenho, mas devem ser superiores aos 173 cv do modelo anterior.
O para-brisa agora tem ajustes mais simples e dois protetores de mão forma instalados para ajudar a desviar o vento. As informações para o piloto agora vêm de um painel digital com tela de TFT e conectividade para smartphone. As suspensões eletrônicas semi-ativas foram atualizadas para oferecer ainda mais conforto. A má notícia é que a KTM do Brasil não trouxe a antiga Super Duke GT e nada indica que deverá vender a nova no Brasil.
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