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Avaliação: Peugeot RCZ traz esportividade para o dia a dia

22/08/2012 - 12:28 - Mário Salgado - Fotos: Matheus Ragalzzi e Divulgação
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Geralmente, quem compra um carro cupê esportivo do tipo 2+2, sabe que o modelo é arisco e difícil de usar no dia a dia. Mas no caso do Peugeot RCZ, com seu motor 1.6 16v turbo de 165 cavalos, não é bem assim. Avaliamos o carro durante um dia inteiro e foi possível conferir que ele pode aliar o mundo da esportividade e a praticidade de um carro para o uso corriqueiro.

Ficha técnica e mais detalhes do carro

Direto das pranchetas

O Peugeot RCZ (primeiro carro da marca a não ter numeração em sua nomenclatura) teve sua primeira aparição para o público em 2007, durante o Salão do Automóvel de Frankfurt, ainda como conceito. Seu nome era 308 RC Z Concept. Ela era um esboço do que viria a ser a nova cara da linha do 308 e uma aposta da marca para o mundo esportvo.

Dois anos mais tarde, no mesmo evento, o carro foi apresentado oficialmente, mas se a numeração no nome. Nascia o RCZ, um marco para a Peugeot em todo o mundo.

Aqui no Brasil ele foi apresentado oficialmente somente no final de 2011 e já chamou muita atenção dos críticos e jornalistas especializados. Com muito alumínio e fibra de carbono em sua construção o carro é leve (1.363 kg) e promete fácil condução.

Primeiro contato

Alexandre Martinez, gerente comercial da concessionária Monet, nos ligou oferecendo o carro para um teste rápido, de apenas um dia. Mas não poderíamos perder, já que o carro é um diferencial na marca, mesmo utilizando o conhecido powertrain 1.6 THP, que já vimos no 3008 e 408.

Ao retirar o carro na concessionária, o seu visual ao surgir no show room chama muita atenção. Todos os clientes presentes pararam para ver o carro de perto. Mesmo com quase um ano de presença no mercado, o design do RCZ é imponente. Sua enorme “boca” dianteira, unida com os faróis que invadem a lateral, marcam a presença do modelo no ambiente.

Na hora de entrar no carro se sente que ele é realmente um esportivo. Grudado no chão, é preciso agachar bem para poder sentar nos bancos do estilo concha e que “vestem” muito bem motorista e passageiro. O tal 2+2 é típico: no banco de trás andam apenas bolsas, mas os cintos de segurança estão presentes, já que no documento ele registra que pode carregar 4 pessoas.

Olhando para o painel é possível ver a identidade da marca. Tudo lembra muito 308 e 408, mas o fino acabamento em couro e o relógio central de ponteiros mostra a diferença. Com esse “detalhe” no painel o carro ganha mais estilo e menos ruído. Outro bom detalhe são as caixas de som JBL, que refinam o bom gosto presente no bólido.

Os bancos com forração em couro e controle elétrico total são um mimo e ajudam muito na hora de encontrar a posição de certa de dirigir. O volante com ajuste de altura e profundidade também ajuda nessa hora.

Como o carro te deixa mais perto do chão, pode parecer que ele é difícil de manobrar em pequenos espaços. Mas para resolver isso, a marca o equipou, além do sensor traseiro, com o sensor dianteiro de estacionamento. Ambos mostram na tela de multi-função um gráfico de distância dos obstáculos.

Ao volante

Mas para saber do que realmente o carro é capaz convidamos o piloto de Motovelocidade João Vitor Batista, o Tripinha, para nos dar sua opinião do carro. Clique no link de vídeo, acima da foto de destaque, e confira a continuação desta reportagem.

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