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Em julho ante o mês anterior, a evolução foi de 0,7%, abaixo de junho ante maio, que ficou em 1%. A Anef atribui a redução do ritmo de crescimento ao impacto das medidas macroprudenciais do Banco Central anunciadas em dezembro a fim de conter o crédito ao consumo. Para 2011, a estimativa é de que a carteira de financiamento tenha desempenho menor, com aumento de 10%. A alta da Selic para conter a inflação contribuiu para aumentar a inadimplência.
Nesse cenário, alguns bancos resolveram colocar o pé no freio. O Itaú Unibanco, por exemplo, ficou mais conservador e reduziu o ritmo de aprovações nos últimos meses. No ano passado, cerca de 60% a 70% das propostas de crédito para financiar veículos que o banco recebia eram aprovadas. Este ano, esse porcentual caiu para 35% a 40%, segundo teleconferência recente do banco para analistas e investidores. O Itaú trabalha com a expectativa de que a carteira de veículos cresça entre 5% a 10% em 2011.
No segmento de financiamento a veículos, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) permanece o preferido pelo consumidor e registrou aumento de 37% em julho, ante o mesmo mês de 2010. Por outro o lado, o leasing continua perdendo espaço e o saldo recuou 34,1% no mesmo período.
No mês de julho, o saldo de crédito para aquisição de veículos respondeu por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e 10,6% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional. Do total de crédito a pessoa física, a linha representa 32,4%.
Inadimplência
O número de calotes apresentados neste segundo semestre continua em crescimento, diferentemente da expectativa da Anef. O saldo de inadimplentes no CDC de veículos para pessoa física, com atrasos acima de 90 dias, que estava em 3,8% em junho, chegou a 4%. Em julho de 2010, o indicador estava em 3,4%.
Com relação ao prazo médio do crédito, nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 43 meses. O prazo máximo oferecido permaneceu em 60 meses neste semestre. Já no mesmo período do ano passado praticavam-se prazos até 72 meses.
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