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Fábrica da Renault no Brasil completa 15 anos

05/12/2013 - 12:31 - Automotive Business - Fotos: Divulgação

Neste 4 de dezembro a Renault relembra a inauguração de sua fábrica brasileira, o Complexo Ayrton Senna, localizado em São José dos Pinhais, região metropolitana da capital paranaense. Em 15 anos de produção no Brasil, a unidade entregou pouco mais de 1,8 milhão de veículos: inaugurada em 1998, a unidade teve sua pedra fundamental assentada dois anos antes. Em 1999, o complexo ganhou sua segunda fábrica, dedicada à produção de motores e, dois anos depois, a terceira, para a fabricação dos veículos comerciais Renault Master e os Nissan Frontier, Livina e Gran Livina, instituída como a primeira unidade fabril no mundo da Aliança Renault Nissan.

O primeiro modelo a ser montado na fábrica de veículos leves da Renault no Basil foi a Scénic, que também inaugurou o segmento de minivans no País, seguido pelo Clio, produzido aqui entre 2000 e 2007 e transferido para a unidade argentina de Santa Isabel, onde é fabricado até hoje. Também foram montados ao longo desses 15 anos o Mégane sedã, cuja produção encerrou em 2010, junto com a Scénic, e Mégane versão Gran Tour, que saiu de linha no ano passado. Hoje a fábrica de veículos leves é responsável pela montagem dos modelos Sandero, Logan e Duster.

Nesse período, a Renault investiu o equivalente a R$ 6 bilhões desde o início das operações, sendo dois os principais ciclos de investimento: o primeiro grande aporte – de US$ 1,35 bilhão – deu início às atividades da montadora no País, destinado à construção das três plantas distintas que formam o complexo.

O segundo grande ciclo de investimento para a fábrica, de US$ 1,5 bilhão, é o que está em curso, previsto entre 2010 e 2015: um terço deste valor está sendo aplicado em 2013 para a ampliação da capacidade produtiva da linha de montagem de veículos leves, em uma operação que a própria montadora denominou fábrica dentro da fábrica: paralisada entre 8 de dezembro de 2012 até 7 de fevereiro deste ano, a unidade passou por uma reformulação completa, que ampliou sua capacidade de 280 mil para 380 mil veículos leves por ano em três turnos ou de 47 para 60 carros por hora (um por minuto – leia aqui). Quando foi inaugurada, há 15 anos, a fábrica brasileira nasceu com capacidade para produzir 20 carros por hora.

Trajetória ascendente

Desde que a primeira Scénic saiu da linha de montagem, a Renault realizou 127 lançamentos, chegou à quinta posição no ranking entre as maiores montadoras do País, apesar de ter perdido o posto para a Hyundai no último ano, mas mantém 7% de participação média de mercado nos últimos cinco meses. Seu número de trabalhadores cresceu, saltando de 600 funcionários em 1998 para 6.500 em 2013. Em 2001, o Brasil tornou-se o segundo maior mercado da marca no mundo, perdendo apenas para a França. 

“Hoje a Renault é uma empresa brasileira, nossos produtos são referência em seus segmentos, geramos oportunidades de emprego e renda e contribuímos com a evolução da sociedade, o que nos orgulha muito”, comemora Olivier Murguet, presidente da Renault no Brasil.

A estratégia da empresa está baseada em três pilares: na ampliação da rede de concessionárias, expansão e renovação da linha de produtos e aumento da capacidade instalada. A rede de concessionárias ganhou 100 novas lojas nos últimos 3 anos. Em 2013 deve encerrar com 40 novas revendas, 17% a mais do que em 2012, para 275 unidades, que cobrem 83% do território nacional, informa a montadora. 

Sobre a ampliação e renovação da gama, desde 2011 foram lançadas 20 novidades. Neste ano, dois produtos foram apresentados, em março, o novo Master, totalmente reformulado e o mesmo modelo vendido na Europa e o novo Logan, lançado no início de novembro . Até 2016, a Renault planeja realizar mais 9 lançamentos.

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