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Yamaha vai importar T-Max 530 para o Brasil

06/09/2013 - 10:27 - Carlos Bazela e Cicero Lima / Agência INFOMOTO - FOTOS: Divulgação

Na última semana, além de apresentar a street Fazer 150 com motor injetado, a Yamaha confirmou a importação do maxi scooter T-Max 530 para o Brasil. O novo produto da marca dos três diapasões deverá ser vendido a partir de dezembro por um preço na faixa dos R$ 40 mil. Mas o modelo fará sua aparição antes: será uma das atrações do estande da marca no Salão Duas Rodas, em outubro. O grande scooter, aliás, já esteve presente em outras edições do evento. Mas, será a primeira vez que ele se apresenta na feira com o status de sonho possível para o público brasileiro.

Os traços do T-Max são robustos. Característica reforçada pelo largo escudo frontal, que responde pelos 775 mm de largura total. Todavia, na traseira, o maxi scooter adota visual digno de uma esportiva de média cilindrada. A rabeta alta e o grande escape na lateral direita deixam claro que o modelo é para quem aprecia o conforto oferecido pelos scooters, mas está em busca de um bom desempenho para encarar estradas e viagens mais longas.

Na dianteira, o design do escudo e do conjunto óptico abusa de arestas e ângulos retos, tanto nos faróis como nos piscas. Estes últimos, integrados à carenagem, fazem parte do conjunto triangular, que começa na dianteira e forma os estribos de apoio. Piscas integrados ao corpo também estão presentes na rabeta, ladeando a lanterna cujo design em forma de losango é nitidamente inspirada nos modelos esportivos da marca, como a R1 e a R6.

Propulsor diferente

O que impulsiona o novo maxi scooter japonês é um motor de dois cilindros paralelos de 530 cm³ injetado, arrefecido a líquido e capaz de gerar 46,5 cv de potência máxima a 6.750 rpm. O torque máximo, por sua vez, é de 5,3 kgf.m a 5.250 giros. Um ponto que diferencia o T-Max de outros maxi scooters é o fato do propulsor não estar preso diretamente à roda, como acontece em outros modelos do segmento, mas sim montado na parte interior do chassi de alumínio, como acontece nas motocicletas. A transmissão da força chega à roda traseira por meio de uma correia tipo V-Belt. Mas as trocas de marcha ainda são feitas de maneira automática como em qualquer outro scooter.

Os freios também são de respeito. Na roda dianteira, discos duplos com diâmetro de 267 mm e, na traseira, o serviço de frenagem fica a cargo de um disco único de 282 mm de diâmetro. Na Europa, inclusive, alguns países ainda oferecem uma versão equipada com freios ABS. Outra característica a favor do T-Max são as rodas de 15 polegadas. Maiores do que as de outros scooters, elas ajudam a superar obstáculos com mais facilidade. No quesito suspensão, o modelo da Yamaha traz garfo telescópico dianteiro com curso de 120 mm, enquanto a balança traseira conta com um monoamortecedor de 116 mm de curso.

No entanto, não é só por desempenho que roda o T-Max. Como um bom maxi scooter que se preze, o modelo traz vários predicados para oferecer conforto aos ocupantes. A começar pelo assento com altura de 800 mm com apoio lombar para o piloto e as alças laterais para que a garupa se segure com segurança. Para que o vento na estrada não seja um problema, o parabrisa dianteiro ainda oferece dois níveis de regulagem.

Mercado

O rival direto do novo T-Max 530 no mercado brasileiro não teria como ser outro senão o Suzuki Burgman 650, vendido aqui por R$ 35.900. Ambos os modelos trazem tradição, luxo e requinte agregados a seus nomes . No entanto, o duelo promete esquentar. Enquanto o Burgman traz mais capacidade cúbica, desempenho e, claro, preço convidativo, o T-Max entra na briga utilizando como armas o design moderno e a esportividade. Vejamos no futuro quem leva a melhor.

Volta rápida

A primeira diferença que o piloto vai sentir em relação aos outros maxi-scooter é a altura do banco. Alto como uma moto exige um tempo de adaptação para realizar manobras em lugares apertados, porém, assim que começa a rodar, mostra seu lado ágil e (muito) divertido. A começar pela saúde do motor que empurra com vontade enquanto o ponteiro do velocímetro não para de subir, dando a impressão que os 180 km/h (limite do instrumento) seria superado rapidamente. Por falta de espaço, o teste aconteceu em um lugar limitado, atingindo “apenas” 140 km/h.

Por falar em desempenho o sistema de freio garante segurança por conta do duplo disco e a modularidade do comando, Além do freio normal o scooter traz o útil freio de estacionamento de acionamento simples com uma alavanca junto à manopla esquerda. O conjunto de suspensão, rodas grandes (para um scooter) e pneus de perfil baixo garantem um rodar suave e com esportividade garantida. O ronco do escapamento ajuda nessa sensação, pois não existe aquele barulho de máquina de costura – típico dos scooter – e sim um ronco que lembra uma pequena esportiva. (Por Cicero Lima)

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