Depois do conversível Drophead Coupe enriquecer a linha Phantom, até então formada apenas pelo sedã, a Rolls-Royce amplia mais uma vez a família de seu ultra-luxuoso modelo único com o Phantom Coupé, que estreou no Salão de Genebra.
Baseado na versão sedã, o Phantom Coupé tem, a exemplo do modelo Drophead (conversível), portas-suicidas, que se abrem em sentido contrário ao normalmente conhecido.
As vantagens deste tipo de portas são várias: além de um melhor acesso ao interior do cupê e de um aspecto estético muito mais interessante, esse tipo de construção aumenta a rigidez torcional do modelo, uma vez que a coluna A não sofre interrupções. Com isso, o Phantom Coupé é o Rolls-Royce com maior rigidez torcional da história da marca.
O motor que o equipa ajuda, e muito, a tornar a esportividade ainda mais evidente. Sob o capô, o V12 6,75-litros de 453 cv e 720 Nm de torque, tudo montado sobre um chassi de alumínio. Mesmo assim, a marca ressalta que o Coupé é também o Rolls-Royce mais voltado ao prazer de dirigir já fabricado, algo previsível, considerando que a empresa é hoje controlada pela BMW.
O Phantom Coupé também traz outras soluções inusitadas, como o porta-malas com duas tampas. A inferior, quando aberta, se torna uma espécie de plataforma que serve para que dois adultos se sentem e apreciem alguma bela paisagem, por exemplo. A capacidade de carga é que não é nada extraordinária, mas deve servir bem aos propósitos do carro: 395 l de capacidade.
Com tanque 25% maior que o do Drophead e líder em consumo de combustível em sua classe, segundo a Rolls-Royce, o Coupé foi realmente feito para quem gosta de dirigir. Segundo a empresa, motorista e passageiros saem do carro descansados, mesmo depois de horas de viagem, devido às qualidades do carro: silêncio, agilidade e muito conforto.
O Phantom Coupé deve ser o último grande lançamento da marca antes de ela apresentar seu modelo menor, que tem sido flagrado em testes pela imprensa européia.