Quem tem carro antigo ou é colecionador enfrenta problemas quando decide tentar fazer um seguro do veículo. O maior obstáculo é a legislação do segmento de seguro de automóveis que prevê que as peças substituídas no veículo sinistrado tem que ser originais.
A escassez ou quase inexistência de peças originais torna difícil seguir a legislação vigente em relação a seguro de carro antigo. Mesmo assim, existem companhias seguradoras que oferecem, com algumas restrições, a oferta de seguros para veículos com mais de 30 anos de fabricação, os conhecidos “placas pretas” e também para os autos vintage, pertencentes às décadas de 1940 ou 50.
Os principais exemplos de proprietários que levam a sério a manutenção e diversão que os carros antigos proporcionam podem ser avaliados pelos diversos clubes de carros antigos espalhados pelo país, como o mais tradicional deles, o Clube do Fordinho. Fundado há 42 anos e com mais de mil sócios, assim como outros, com centenas de associados, tem por objetivo comum preservar a história das respectivas marcas.
Outros, com grande destaque, são os Clubes do Fusca, do Ford Escort, do Mustang, do Maverick, Opala etc. Todos eles com intensas atividades em participação de eventos ou no intercâmbio de peças entre os colecionadores.
Às vezes, para agradar um bom e fiel cliente, que compra um carro antigo, seguradoras como a Porto Seguro, Itaú Seguros, BB Seguros e a Liberty Seguros, oferecem seguros contra danos causados a terceiros em um eventual acidente. Além da assistência 24 horas, que facilita a remoção de um carro antigo, uma boa ajuda, caso surja uma pane no automóvel.
Os preços dessas apólices variam muito, de R$ 4.500,00 a R$ 40.000,00, por ano. Os detalhes de negociação podem ser consultados, via internet, com empresas como a “Seguros em casa” que oferece diversas opções das principais seguradoras e que pode ser consultada pelo link - https://www.segurosemcasa.com.br/seguro-de-carros .