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MB apresenta nova geração da Classe E para o Brasil - galeria de fotos

04/07/2013 - 10:21 - Automotive Business

A Mercedes-Benz começou a importar para o mercado brasileiro neste mês a 9ª geração do Classe E, com novidades no design e na motorização. O sedã de quatro portas, tanto na versão E 250 Turbo Avantgarde, de 211 cavalos de potência, quanto na E 350 Avantgarde, V6 de 306 cavalos, já estará disponível nas revendas a partir do dia 5. Os modelos cabriolet, equipado com o mesmo motor de 306 cavalos, e coupé, com o propulsor de 211 cavalos de potência, chegam até o fim de julho nas concessionárias.

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A gama, que pretende atingir um público jovem, elegante e que sente prazer ao dirigir, batendo de frente com a rival Série 5 da líder BMW, evoluiu e puxou com ela os preços para cima. O sedã E 250, o mais barato da família, sai por R$ 229.900. O sedã com motor V6 é vendido por R$ 284.900. O coupé esportivo, de duas portas e quatro lugares, é entregue por R$ 239.900. E o cabriolet, por R$ 299.900. A versão de entrada da Classe E na geração anterior custava R$ 224 mil.

Fichas técnicas
E 250 sedã
E 350 sedã
E Coupé
E Cabriolet

O gerente sênior de vendas e marketing de automóveis da Mercedes-Benz, Dirlei Dias, acredita que o brasileiro pagará mais alto por conta das novidades tecnológicas e requinte que os carros oferecem - como tem feito o europeu desde o início do ano quando o sedã passou a ser vendido por lá e desde o mês passado com o lançamento no continente do coupé e do cabriolet.

O executivo prevê que serão vendidas 450 unidades da Classe E apenas nesse segundo semestre de 2013 no País. Nos doze meses do ano que vem, a marca pretende bater 900 unidades no mercado interno para conquistar a liderança brasileira entre as marcas premium. “50% desse volume serão do sedã E 250, 30% do sedã E 350, 10% do coupé e os 10% restantes do cabriolet”, calcula Dias.

Powertrain

Uma das maiores novidades da nova Classe E está escondida abaixo do capô. A versão sedã E 250 Turbo Avantgarde e a E 250 Turbo Coupé compartilham a mesma motorização de quatro cilindros, 211 cavalos de potência, com injeção direta de gasolina, turbo alimentação e sistema Start-Stop. Segundo Dias, esse motor está 5% mais potente e até 10% mais econômico do que o que equipa os mesmos modelos da geração anterior (durante a avaliação por Campos de Jordão, o sedã fez 11,4 km/l). É capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos.

O sedã E 350 Avantgarde e o E 350 Cabriolet dividem um potente V6 de 306 cavalos com injeção direta de gasolina e Start-Stop, que alcança 100 km/h em apenas 6,3 segundos.

Todas as versões da Classe E contam com a nova transmissão 7G Tronic Plus, que segundo a fabricante alemã é mais leve, garantindo maior economia de combustível, e também mais precisa.

A suspensão é a mesma, mas com um detalhe que promete fazer toda a diferença : o sistema automático de regulagem da rigidez dos amortecedores, pensado para agregar maior estabilidade, conforto e segurança ao volante. No sedã, o sistema de amortecedores está 15 milímetros mais baixo do que a suspensão convencional.

A direção para toda gama é elétrica com função paramétrica. Isso significa que em velocidades maiores o volante tende a ficar mais rígido. Além disso, são necessárias menos voltas na hora de esterçar.


Os interiores do sedã mais barato, do coupé e do cabriolet levam acabamento em alumínio. O do sedã mais caro é o único com detalhes em madeira

Segurança

São de série nos quatro modelos seis airbags, sistema anti-bloqueio dos freios (ABS); controle eletrônico de estabilidade (ESP); distribuição eletrônica de força de frenagem (EBD); controle de tração de cada roda durante aceleração (ASR); assistente de freio, que dispara alerta sonoro e visual quando há aproximação do veículo parado ou em movimento; função hold, que paralisa o carro por 10 minutos sem o acionamento do freio; assistente de partida na subida, entre outros.

O sistema de segurança conhecido como Distronic, ofertado no Classe E europeu, ficou de fora do pacote brasileiro. Ele funciona com uma câmera posicionada atrás da estrela da Mercedes, na seção elevada central do para-brisa, que tem visão tidimensional 50 metros adiante e monitoramento adicional de 500 metros, e também com informações de radares e de sensores que detectam tráfego à frente e transversal. Tudo para evitar batidas e atropelamentos.

De acordo com o gerente Dias, o sistema Distronic ainda não foi homologado no Brasil por conta de problemas de rádio-frequência. “A Mercedes precisaria de um canal exclusivo no País que não interferisse em outras frequências, como a de comunicação do exército. Como ainda não há essa disponibilidade, não conseguimos trazer a tecnologia”.

Para evitar as colisões na hora de estacionar, os Classe E entram automaticamente em vagas paralelas e também nas perpendiculares. Novidade dessa geração é que o sistema também executa a manobra de saída de vagas paralelas, acionando automaticamente o volante e os freios, mas desde que o carro tenha sido estacionado no local também de forma automática.

Design

Para deixar a 9ª geração da Classe E mais moderna, a Mercedes-Benz lançou mão de algumas mudanças no design exterior dos veículos. Na dianteira, as alterações mais perceptíveis estão na parte inferior do para-choque e bem na frente do capô, que agora ostenta a estrela da marca. A esportividade ficou por conta dos faróis de led retangulares (regulam o feixe de luz para não ofuscar quem vêm na direção contrária). Para traseira foi reservada nova lanterna, também em led, e novo desenho do para-choque. As rodas de liga leve são de 17 polegadas no E 250 Turbo Avantgarde e de 18 polegadas no E 350, com motor mais potente e apelo mais esportivo.

O interior de todos os modelos da Classe E é sofisticado por conta de materias nobres. O sedã mais barato vem com couro sintético, acabamento das portas e do console central em alumínio e teto solar. O mais caro, com couro legítimo nos bancos, acabamento em madeira e ainda duas telas de entretenimento atrás dos bancos dianteiros.

O coupé e o cabriolet, que ganharam faróis e lanternas mais alongados, têm banco de couro legítimo e acabamento em alumínio. A diferença é que no cabriolet, ao recolher a capota, é oferecido aquecimento dos bancos dianteiros, além de vento quente na nuca.

Novidades em agosto

Além dos quatro novos modelos apresentados na quarta-feira, 3, a Mercedez-Benz já adianta que a família Classe E será ampliada em agosto com a chegada das versões E 250 Turbo Coupé e E 350 Cabrio, além da superesportiva E 63 AMG, com motor V8 biturbo com 557 cavalos, que vai de 0 a 100 km/h em 4 segundos, tração permanente nas quatro rodas e design exclusivo. Dirlei Dias diz que os preços ainda não foram definidos, mas revela que a geração antiga do E 63 AMG custava cerca de US$ 235 mil e que a nova deve vir mais cara.

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