Apresentado em maio e com vendas a partir de junho de 1973, o Ford Maverick completa 40 anos de história no Brasil. Na época, havia uma lacuna na gama de produtos Ford no país, onde vendia o Corcel e o Galaxie. Além disso, a empresa precisava de um produto diferenciado para combater a participação do Chevrolet Opala no mercado.
Inicialmente, a Ford produziu o modelo cupê, duas portas, com versões Super (Standard) e Super Luxo, SL, ambos com motores 3.0 de seis cilindros com 112 cv de potência. Também havia a opção sedã com quatro portas. O modelo mais esperado, no entanto, a versão GT, top de linha, tinha motor V8, raro no Brasil na época, 5.0 litros, potência de 195 cv e câmbio manual. Sua velocidade máxima era de 180 km/h e logo foi para as pistas mostrar o poder de um V8.
No final de 1976, já como modelo 77, foi apresentada a denominada Fase 2 do Maverick quando foi introduzida a versão LDO e o modelo GT passou a ser oferecido com o econômico motor 2.3 OHC, enquanto o 302-V8 se tornou opcional. Após se tornar um ícone da indústria brasileira, o Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, com um total de 108.106 unidades produzidas.
Todavia, vários fatores contribuíram para encurtar sua história no mercado nacional. O carro era caro demais para o mercado nacional e suas vendas não alcançaram o esperado pela Ford. Também bebia muita gasolina, cerca de 6,3 km/litro. Além disso, a crise do petróleo, que surgiu na época, também influenciou seu destino no mercado nacional.
Foi um carro para poucos e depois de apenas seis anos de produção saiu de linha, em abril de 1979, deixando uma legião de fãs que os autoentusiastas consideram uma lenda entre os carros nacionais antigos e hoje desfruta de grande valorização no mercado de colecionadores.
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