Gosto musical à parte, o hit do momento é a música Ah Lelek lek lek, do MC Federado e os Leleks. No Youtube o vídeo já atingiu a marca de 30 milhões de visualizações (até o dia 04 de abril, clique aqui e confira o original). De olho nisso, o departamente de marketing da Mercedes-Benz resolveu usar a onda do momento para lançar o novo Classe A, agora em plataforma hatchback e de com público jovem definido. Confira abaixo como ficou o vídeo de lançamento do carro.
O novo Classe A não guarda nenhuma semelhança com o antigo, que chegou a ser fabricado no Brasil, em Juiz de Fora (MG), entre 1999 e 2005. O que era uma carroceria monovolume bem careta deu lugar a um charmoso design aerodinâmico, com coeficiente de penetração aerodinâmica (cx) de 0,27, a mais baixa entre os hatchbacks no mundo todo hoje, segundo a Mercedes-Benz. No mercado brasileiro ele será oferecido só com um tipo de motor, o moderno e eficiente 1.6 turbo de 156 cavalos acompanhado de câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem – na prática, uma transmissão automática de alto desempenho. Estão disponíveis duas versões aqui: o A 200 Turbo Style, por R$ 99.900, e o A 200 Turbo Urban, com acabamento mais requintado e R$ 10 mil a mais, R$ 109.900.
O plano de financiamento elaborado pelo Banco Mercedes-Benz para o Classe A ficou assim: entrada de R$ 55 mil a R$ 60 mil e 36 parcelas de R$ 1,4 mil a R$ 1,5 mil, com juro de 0,84% ao mês.
As linhas aerodinâmicas do Classe A são uma atração à parte. Para chegar ao cx de 0,27, a coluna A foi bastante inclinada e o desenho todo do carro foi pensado para não deixar frestas que ofereçam resistência ao ar. Com isso, segundo a Mercedes, a cada 100 quilômetros o Classe A economiza 1,5 litro de combustível e o nível de ruído ficou 6% menor do que os principais concorrentes.
O ambiente interno é absolutamente afetuoso com o cliente: nada é áspero, tudo tem resposta suave ao toque, há revestimentos de couro e tecido especial por todos os lados. Destaque para a iluminação interna noturna, com 17 luzes indiretas de LED quente, amareladas, localizadas até no encosto de cabeça dos bancos dianteiros. É um carro compacto com luxos de gente grande, exceção feita à falta do navegador GPS e do ar-condicionado sem dupla zona de temperatura – algo hoje oferecido em veículos bem mais baratos.
Esta falha, porém, é amplamente compensada pelo amplo pacote tecnológico agregado ao Classe A, começando pela direção elétrica progressiva, que bloqueia as trepidações do solo irregular às mãos do motorista e tem correção eletrônica de rota em caso de emergência. Uma sopa de letrinhas como ESP, ABS, EBD e ASR garantem mais segurança, com controle de estabilidades, antitravamento de freios, distribuição de frenagem com assistência de emergência e controle de tração. E se tudo isso falhar, existem sete airbags, incluindo um para os joelhos do motorista. A carroceria, construído com 70% de ligas de alta resistência, oferece maior proteção aos ocupantes.
Os vastos sistemas eletrônicos são comandados por 100 centrais eletrônicas de processamento, com mais de 300 sensores ligados por três circuitos de fibras óticas, emaranhadas no meio de quatro quilômetros de cabos.
O Classe A é o segundo representante da nova família de compactos da Mercedes-Benz – o primeiro a chegar foi o monovolume Classe B e o próximo será o sedã tipo cupê CLA, recém-apresentado. Em todos eles, a ideia foi aumentar substancialmente o grau de esportividade, para reduzir na mesma proporção a faixa etária dos potenciais compradores. O resultado: carros para a classe A emergente em países subdesenvolvidos como o Brasil; ou veículos com sofisticação na medida para confortar consumidores dos mercados maduros que conquistaram o direito de comprar produtos melhores por preços razoáveis.