A Audi é mais uma das fabricantes que atingiram recorde de vendas em 2012. A alemã comercializou em todo mundo cerca de 1,45 milhão de veículos de luxo no ano, alta de 11,7% em relação a 2011, com maiores entregas nos Estados Unidos e na China. Considerando apenas dezembro, ela vendeu 110,4 mil veículos, apenas 0,8% a mais do que o mesmo mês de 2011.
"Em 2012, a Audi alcançou novos recordes em todas as regiões, incluindo a Europa. Conseguimos reverter a tendência negativa do mercado e continuamos a crescer por lá, estendendo nossa liderança como a marca premium mais forte", diz Luca de Meo, membro do conselho de administração da AUDI AG para vendas e marketing. "Em todo o mundo, os nossos novos modelos, em especial, nos deram um impulso extra ao longo do ano passado, mais notavelmente o Audi Q3."
Na Europa, a Audi entregou cerca de 739 mil automóveis em 2012, avançando 1,8%. Destaque para os modelos Q3 (78,7 mil unidades vendidas) e A6 (63,1 mil). Na Alemanha, o volume ficou em 263,1 mil, com alta de 3,6% e participação de mercado de 8,6%. No Reino Unido, houve acréscimo de 7,2%, para 123,6 mil carros. Enquanto que na França o desempenho manteve-se estável, com leve alta de 0,3%, para 62,2 mil. E na Itália e na Espanha houve queda de 17% e 11,7%, respectivamente, para 50 mil e 36 mil unidades comercializadas.
Nos Estados Unidos, mais um recorde de vendas foi estabelecido: 139,3 mil Audi, 18,5% a mais do que no ano anterior. Assim, em cinco anos, a marca aumentou sua participação em quase 50% no país (em 2007 havia comercializado 93,5 mil veículos). No Canadá a expansão foi de 18,6%, para 20 mil unidades. No México, de 17,7%, para 9,4 mil.
Na Rússia, um dos mercados automotivos que mais crescem do mundo, o ano foi fechado pela fabricante com 33,5 mil automóveis, aumento de 44,1% sobre 2011. Na China, pela primeira vez, ultrapassou as 400 mil unidades: vendeu 405,8 mil carros premium em 2012 – em 2011, a marca havia comercializado mais de 300 mil.
Nos mercados emergentes também houve avanço. Na Coreia do Sul, de 46%, para 15,1 mil carros; na África do Sul, de 15,5%, para 16,7 mil; e na Índia, o mais alto, de 63,4%, para 9 mil.
A fabricante não divulgou os resultados obtidos no Brasil.