Um ícone da indústria automotiva nacional, o Vw Santana marcou época nas décadas de 80 e 90. Símbolo de status, numa época de importações vetadas, o carro ainda mantém uma legião de fãs em terras tupiniquins. Mas em alguns mercados ele ainda é fabricado e até ganha nova identidade. Esse é o caso da China, onde ele é feito desde 1980.
Tamanha importância do modelo, o lançamento mundial aconteceu na matriz da empresa, em Wolfsburg, na Alemanha, e contou com a presença do CEO mundial da marca, Martin Winterkorn. A Volkswagen do Brasil ainda não confirma se o sedã será vendido por aqui e diz apenas que "acompanha o mercado e que modelos futuros passam por estudos".
O carro é totalmente novo e produzido na fábrica da Volks em Xangai, em acordo com a sua joint-venture local, a Shanghai Volkswagen Automotive. Equipado com a família de motores EA 211 (evolução dos EA 111 vendidos por aqui), a gasolina, o sedã será oferecido nas versões 1,4 litro/90 cv e 1,6 litro/ 110 cv. Segundo a VW, o novo modelo chega a ser até 28% mais econômico que a geração anterior.
O carro segue a receita de sucesso para mercados emergentes: motor pequeno, espaço interno de sobra e porta-malas grande. No Santana, são 2,60 m de entre-eixos (o mesmo que o de um Nissan Versa) e 480 litros de bagageiro (10 l a mais que o de um Toyota Corolla, por exemplo). Serão três versões de acabamento (Trendline, Comfortline e Highline) com pacotes de equipamentos recheados, que incluem freios ABS, airbags frontais, laterais e de cabeça, controle de tração, ar-condicionado, rodas de liga leve, sensores de estacionamento, bancos de couro e até teto solar.