Em fevereiro, a Peugeot apresentou o hatchback 308 ao mercado nacional. Feito n Argentina, o carro chama muita atenção pelo belo design, requinte interno e sofisticação. Mesmo com 5 meses de mercado, ele ainda torce o pescoço dos curiosos e apaixonados por carros pelas ruas de Campo Grande, ainda mais na cor branca - queridinha do momento.
Clique aqui e confira a ficha técnica do carro avaliado por nossa equipe
Conhecendo o carro
A concessionária Monet nos ofereceu um modelo Feline, com seu potente motor 2.0, e topo da gama para teste durante 4 dias. Como a Peugeot não convida o ShopcarNews para seus eventos de lançamento, não tínhamos contato com todos os detalhes do carro. A concessionária fez questão de nos mostrar todo o requinte em uma entrega técnica, como as feitas aos clientes. Mas era impossível prestar muito a atenção ao que era dito, quando vimos o teto de panorâmico do carro, chamado de Cielo – presente somente nas versões topo de linha.
Dividido em 5 versões ele agrada a todos os gostos e bolso da nova classe média, que é o público de todas as montadoras nos últimos meses. As vendas começam com a Active 1.6 (de entrada que já vem com direção eletro-hidraúlica, trio elétrico e rodas de 16 polegadas), Allure 1.6, Allure 2.0 mecânica e automática e a topo de linha, Feline 2.0 com câmbio automático de 4 velocidades de série e que tem somente o GPS como opcional. Essa versão tem mimos exclusivos, como: LED’s diurnos, teto panorâmico, rodas de 17 polegadas, ar-condicionado dual zone, bancos em couro, entre outros.
Por fora, o carro agrade e muito aos olhos. A dianteira, em linha com o 408 e o 508, ficou mais moderna que a do carro lançado em 2007. A traseira, que possui um ressalto e uma janela que o acompanha de modo envolvente em direção às laterais, está mais elegante -- destaque para os vincos que parecem surgir de dentro das lanternas, suavizando a parte inferior do 308. Por falar em lanternas traseiras, elas possuem lentes vermelhas e "lisas", abrindo mão de secções internas aparentes quando não acionadas -- uma aposta de estilo arriscada, já que a tendência atual parece ser a de preencher essas peças com grafismos.
Por dentro, ele se identifica ainda mais com o 408. Mesmo não tendo a mesma plataforma, o carro tem o mesmo painel e mimos presentes no sedã. A diferença fundamental entre as cabines das versões de entrada e de topo é o teto panorâmico de vidro da Feline, que amplia uma área envidraçada já abundante -- e que, assim como no 408, pode incomodar quem viaja nos bancos da frente devido à incidência direta e insistente da luz do sol em pernas e braços.
Fora isso, nota-se o revestimento dos bancos em couro e o maior número e complexidade de comandos no interior da Feline -- que também possui um painel mais bonito, com fundo branco. Os materiais têm bom aspecto e são agradáveis ao toque -- mas quem conhece os carros da PSA vai reconhecer dezenas de itens que vêm se repetindo em diversos modelos ao longo dos anos (como o computador de bordo, por exemplo, igual ao de carros da Citroën).
O espaço interno é generoso, tonificando o entre-eixos de 2,61 metros (o mesmo do extinto 307) com um painel frontal inclinado em direção ao parabrisas (o que é ótimo para o passageiro dianteiro) e adequada altura do teto. Quatro pessoas de estatura mediana viajarão bem em qualquer assento, independentemente da lotação.
Ao volante
Para saber como o carro com seu potente motor 2.0 se comporta, acesse o link de vídeo, que está acima da foto de destaque.