Os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus da primeira quinzena de maio atingiram 153.798 unidades, alta de 8,5% na comparação com igual período de abril deste ano e de 3,3% ante a primeira metade de maio do ano passado. A média diária de emplacamentos na quinzena foi de quase 14 mil unidades, ante 12,9 mil na primeira metade de abril e 13,5 mil veículos do início de maio de 2011.
O crescimento do período foi sustentado pelos automóveis e comerciais leves, que somaram 147.281 unidades, 9,7% a mais que na primeira quinzena de abril e 5,3% em relação à primeira metade de maio de 2011. A General Motors teve 31.956 autos e comerciais leves emplacados, ante 31.199 da Fiat e 28.829 da Volkswagen.
Os caminhões e ônibus somaram nesta primeira metade do mês 6.517 unidades, queda de 13,4% em relação à primeira metade de abril e de expressivos 28,1% na comparação com o início de maio do ano passado. Nestes dois segmentos, as mudanças provocadas no mercado em razão da entrada em vigor do Proconve P7 continuam gerando reflexos negativos em produção e vendas.
Desempenho do setor
Olhando os setores individualmente, o maior crescimento na quinzena foi dos automóveis, que alcançaram 113.656 unidades, com alta de 9,8% ante a primeira metade de abril e de 5,9% em relação ao início de maio do ano passado. Os comerciais leves atingiram nesta quinzena 33.625 unidades, crescimento de 9,5% em relação ao início de abril e de 3,5% ante a primeira metade de maio de 2011.
Os caminhões atingiram 5.374 unidades na quinzena, queda de 12,5% na comparação com a primeira metade de abril e de 30,2% ante a primeira quinzena de maio do ano passado. Os ônibus totalizaram 1.143 unidades neste início de maio, com queda de 17,4% ante a primeira quinzena de abril e de 16% na comparação com a primeira metade de maio de 2011.
A motocicletas tiveram 76.129 unidades emplacadas, revelando alta de 1,67% ante a primeira metade de abril, mas com importante queda de 11,1% em relação à primeira metade de maio do ano passado. O setor vem sendo afetado por medidas de restrição ao crédito. Fatores ligados à comprovação de renda e à dificuldade por parte das financeiras de retomar o bem dos inadimplentes são citados como inibidores do crediário no segmento de duas rodas.