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Expedição da Fiat visita a região onde se localiza a maior concentração de cânions do mundo

06/12/2011 - 09:35 - Redação

Ver com o coração e sentir com a alma. Só assim para definir a grandiosidade e o encantamento dos cânions Itaimbezinho e Fortaleza, dos Campos de Cima da Serra, em Cambará do Sul (RS).

Paredões infinitos esculpidos pela natureza ao longo de milhares de anos. Um local mágico, abençoado, que foi visitado pela expedição Tour Adventure, patrocinada pela Fiat do Brasil.

Os moradores da cidade receberam com uma cavalgada de prendas e gaudérios (mulheres e homens) e um grupo de danças típicas os jornalistas de turismo que participaram dessa viagem.

Durante três dias (29, 30 e 1º) 11 jornalistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo testaram seis carros da linha Adventure, da Fiat, pelas estradas e trilhas da região de Campos de Cima da Serra. Visitaram os cânions Itaimbezinho e Fortaleza e as cachoeiras Tigre Preto e dos Venâncios.

Em Cambará do Sul, os visitantes se hospedaram em pousadas rurais, acompanharam uma lida campeira de tosquia de lã de ovelhas, participaram de um piquenique campeiro e saborearam comidas típicas como paçoca de pinhão e paçoca de charque.

Não faltaram o tradicional churrasco gaúcho e um prato específico de regiões serranas e frias: festival de trutas.

Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral

Marcados por seus impressionantes cânions, os vizinhos Parque Nacional de Aparados da Serra e Parque Nacional da Serra Geral, estão localizados nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e juntos abrigam mais de 60 cânions. Formados há mais 130 milhões de anos, os cânions são grandes rupturas na terra resultantes da movimentação tectônica e do trabalho incansável dos rios, ao longo das eras. Essas formações, que dividem o planalto gaúcho da planície catarinense, parecem ter sido “aparadas” minuciosamente. Daí o nome “aparados da serra”.

O cânion mais conhecido no Aparados é o Itaimbezinho, cujo nome é oriundo do Tupi-Guarani (ita significa pedra, e aimbe cortada, afiada). Com 5.700 metros de extensão, quase 2 km de distância e 720 metros de altura em seu ponto mais alto, é coberto por Mata Atlântica em sua parte mais baixa e por Mata de Araucária, na parte superior. Atualmente o Itaimbezinho só pode ser conhecido por três trilhas diferentes: duas por cima, nas bordas do cânion; e uma por baixo, subindo o Rio do Boi, pelo vale.

O Parque de Aparados é bastante organizado: os locais de visitação são bem sinalizados e os acessos normalmente fáceis. No Centro de Visitantes, próximo à entrada principal do parque, uma maquete mostra os cânions, as cachoeiras e todo o entorno do parque. Funcionários treinados fornecem informações sobre história, fauna, flora e as trilhas que levam aos mirantes. Há também um espaço cultural com exposição de fotos e auditório para 50 pessoas, além de lanchonete, sanitários, loja de artesanato, ambulatório e estacionamento.

De lá partem duas trilhas. A Trilha do Vértice é a mais fácil e curta de ser percorrida. Com 1,5 km (ida e volta), circunda a boca do Itaimbezinho, proporcionando um lindo visual. Dela é possível avistar duas quedas: a Cascata das Andorinhas, com 700 metros de altura, e a Véu da Noiva. Já a Trilha do Cotovelo tem 6,3 km de extensão, ida e volta, e segue pela borda direita do Cânion. Permite uma visão privilegiada de todo o cânion, por cima.

Mas para quem já tem experiência em caminhadas e gosta de aventura, vale a pena conhecer o Itaimbezinho por dentro dele percorrendo a Trilha do Rio do Boi. São aproximadamente 8 km de distância (ida e volta), entre paredões de até 700 metros de altura, partindo do Vale do Itaimbezinho. Boa parte da trilha é dentro do rio, com muitas pedras no caminho, e dependendo do nível da água ela pode ficar acima do joelho. O acesso é feito por outra entrada do parque, via Praia Grande (SC). As piscinas naturais do caminho valem o esforço. No entanto, é importante se informar se houve chuva nos dias anteriores à caminhada, porque o nível do rio pode subir rapidamente. É obrigatório o acompanhamento de um guia local, que pode ser contratado em Praia Grande.

Já no Parque Nacional da Serra Geral, também no município de Cambará do Sul, os cânions mais famosos são o Malacara e o Fortaleza, sendo este o que mais surpreende os visitantes por sua magnitude. Uma caminhada de aproximadamente 30 minutos leva ao ponto mais alto e de melhor observação do Fortaleza. Dos seus 1.117 metros de altura é possível avistar boa parte dos sete quilômetros de extensão do cânion, e se o dia estiver limpo até o litoral catarinense e gaúcho. A trilha que dá acesso a esse monte começa no final da estrada que corta o parque. No meio da caminhada, pode-se ver a Cachoeira Fortaleza. É considerado um dos maiores cânions da América Latina.

Seguindo uma trilha, de aproximadamente 800 metros, chega-se à cachoeira do Tigre Preto, localizada na parede sul do cânion Fortaleza. Atravessando o rio por cima das pedras, e seguindo por mais 250 metros de trilha, é possível ter uma linda vista da queda. Mais 30 minutos de trilha pela borda do cânion e encontra-se a Pedra do Segredo, um enorme bloco de cinco metros de altura, apoiado sobre uma área de 50 centímetros quadrados. A impressão que dá é que a qualquer momento a pedra vai tombar e cair. A origem do nome está no fato de que a pedra só é vista deste ponto específico, tornando-se um segredo para aqueles que não a avistam de outros locais.

Cachoeira dos Venâncios

A Cachoeira dos Venâncios é um local de rara beleza. Formada pelo Rio Camisas, a Cachoeira está localizada na divisa de Cambará do Sul e de Jaquirana. Possui quatro quedas d’água. O local é próprio para a realizar trilhas ecológicas…

A cidade

Cambará do Sul está localizada na Serra Gaúcha, na região conhecida como Campos de Cima da Serra. Devido aos cânions, a região também é chamada de Aparados da Serra. O município fica na parte nordeste do Rio Grande do Sul e faz divisa com acessos por estrada com São Francisco de Paula (RS), Jaquirana (RS), São José dos Ausentes (RS) e Praia Grande (SC). Sua localização é muito estratégica porque está próximo ao litoral gaúcho e às regiões das Hortênsias e da Uva e Vinho.

A região dos Campos de Cima da Serra é considerada uma das mais geladas do Brasil. Durante o inverno, Cambará do Sul ganha destaque como um dos lugares de temperaturas mais baixas no País. Nos meses de maio, junho e julho é comum ver os campos e os lagos amanhecerem congelados e cobertos pelo branco das geadas. A frequência de neve é pouca, mas acontece pelo menos uma a duas vezes no inverno. Já no verão, o clima é de calor durante o dia e de friozinho à noite. As pessoas dormem com cobertas mesmo nas épocas mais quentes.

Nos Campos de Cima da Serra os hábitos dos antigos tropeiros permanecem vivos na memória e na culinária de seu povo. O pinhão assado na chapa do fogão a lenha, o carreteiro de charque, o café passado na hora, a paçoca de pinhão, a batata-doce caramelizada, o queijo serrano e o feijão tropeiro são alguns dos pratos ainda presentes na mesa dos moradores e também dos restaurantes da cidade. Visitar Cambará do Sul é também uma oportunidade de fazer um roteiro gastronômico experimentando variações da culinária típica serrana com culturas trazidas de outros rincões.

Tour Adventure

A expedição Tour Adventure chegou ao topo de uma das regiões mais agradáveis do Brasil, os Campos de Cima da Serra gaúcha, com um grupo de jornalistas de turismo. Todos saíram de Porto Alegre, na manhã do dia 29/11, e subiram a serra pela Rota do Sol até Cambará do Sul, visitaram o cânion Itaimbezinho e foram recebidos com uma cavalgada na cidade.

Na quarta-feira, dia 30, a equipe da expedição visitou o cânion Fortaleza e a Cachoeira Tigre Preto e a pedra do Segredo. E, na quinta-feira, dia 1º, os jornalistas participaram de um piquenique campeiro, na cachoeira dos Venâncios e, em seguida, retornaram a seus locais de origem.

Foram três dias de expedição Tour Adventure, um passeio encantador por uma das regiões mais altas do Brasil, um planalto com cerca de dois mil metros, para descobrir as características muito especiais da cultura gauchesca local, da flora, da fauna e principalmente os cânions, caprichos da natureza construídos ao longo de mais de 500 bilhões de anos.

A bordo dos modelos da linha Adventure da Fiat Automóveis, dois Palio Weekend Adventure, um Fiat Idea Adventure, um Fiat Strada Adventure cabine dupla, um Fiat Strada Adventure cabine estendida e dois Fiats Doblô Adventure, os expedicionários percorreram todas as trilhas da região de Aparados da Serra, no Parque de Aparados da Serra e Parque Nacional da Serra Geral.

Os jornalistas da expedição foram recebidos pelo prefeito de Cambará do Sul, Aurélio Alves de Lima. A cidade tem cerca de sete mil habitantes e uma grande extensão de terra.

Participaram dessa primeira etapa da expedição os jornalistas Aldrin Olímpio Cordeiro, da Gazeta do Povo, de Curitiba (PR); Ana Cláudia Dias, do Diário Popular, de Pelotas (RS); Antonio Munró Filho,do Jornal O Sul,de Porto Alegre (RS); Diogo Augusto Cotovicz, do Where Brasil, de Curitiba (PR); Henrique Raizler, da Rádio Bandeirantes 640 AM, de Porto Alegre (RS); Leda Malysz, do Correio do Povo, de Porto Alegre (RS); Luiz Carlos Wessler, da Gazeta do Paraná, Cascavel (PR); Mário José Tonocchi, do Diário do Comércio, de São Paulo (SP); Mauro Silka, do Informativo Agente Urgente, de Curitiba (PR); Cláudio Fernando Bergman, fotógrafo de Curitiba (PR); e Liane Castilhos, fotógrafa de Cambará do Sul (RS); além dos expedicionários, Luiz Cezar Fanfa, coordenador da expedição; Nereu Leme, jornalista e escritor; e Valdir Rigamonti (Havita), Cinegrafista.

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