Mercado de sedãs continua aquecido em 2007

13/02/2007 - 10:23 - Mário Salgado - redação Shopcarnews

A segmento de sedãs ganhou novo fôlego no ano passado aqui no Brasil. Depois de uma fase meio obscura, lançamentos como Chevrolet Vectra, Honda Civic e Renault Mégane aqueceram o mercado. Mas a surpresa ficou por conta do Ford Fusion. Em apenas 7 meses de 2006 ele vendeu 53 unidades, somente em Mato Grosso do Sul.

E o primeiro mês de 2007 também foi bom para as vendas do modelo mexicano. O Ford Fusion registrou 1.014 unidades no vendidas no varejo, segundo dados do Renavam. Com isso, o sedã de luxo da Ford manteve a média de mais de 1.000 unidades vendidas por mês desde o lançamento, em junho do ano passado.

“O Fusion continua a surpreender nos resultados. Ele ampliou o segmento de sedãs grandes de luxo com uma proposta diferenciada de tamanho, estilo, equipamentos e preço. É o carro que oferece o melhor custo-benefício do segmento. À medida que os consumidores têm oportunidade de conhecê-lo, o interesse aumenta”, diz Antônio Baltar Filho, gerente geral de Marketing da Ford.

O interior espaçoso e requintado é um dos atrativos do Fusion, que também impressiona pelo perfil atlético e pelo porta-malas de 530 litros. Seu motor Duratec 2.3 L de alumínio gera 162 cv. Ele tem transmissão automática de cinco velocidades e também é equipado com rodas de liga leve de 17 polegadas, bancos de couro com ajuste elétrico, freios ABS, seis air bags, ar-condicionado digital, CD-player MP3 para seis CDs, piloto automático e acendimento automático dos faróis. O carro é vendido pelo preço de lista a partir de R$82.790,00 e conta com garantia Ford de três anos.

Mas o Ford Fusion ganhou recentemente um rival de peso. O novo Volkswagen Jetta, também vindo do México (com incentivos fiscais e tudo mais). Com um motor de 5 cilindros e muita tecnologia embarcada, o carro tem quase o mesmo valor de venda do Fusion: pouco à cima dos R$ 80 mil. Essa promete ser uma briga boa para 2007.
 
Tomará que as montadoras contiuem essa briga pela liderança do mercado nacional. Quem ganha com isso é o consumidor.