O bicampeonato foi conquistado por Vettel após uma temporada longa e extremamente disputada, durante a qual a parceria Red Bull-Renault obteve, até o momento, 15 pole positions e 9 vitórias. A estreita colaboração da Renault Sport F1 – divisão esportiva responsável pelo compromisso da Renault na Fórmula 1 como fornecedora de motores e tecnologia -, com a escuderia Red Bull Racing permitiu colocar nas pistas um carro com um conjunto de chassi e motor homogêneo e eficiente.
A parceria Red Bull Racing-Renault começou em 2007, quando o motor Renault RS27 (V8 de 2.4 litros), desenvolvido no centro de pesquisas de Viry-Châtillon, foi integrado aos chassis da Red Bull Racing. O RS27 permitiu a Red Bull obter a quinta colocação no Campeonato Mundial de Construtores durante aquele primeiro ano de parceria.
Após dois anos de colaboração, a parceria Red Bull-Renault começou a dar os seus frutos em 2009, com a primeira pole position, conquistada no GP da China. Em seguida, a Red Bull Racing obteve a sua primeira vitória, com Sebastian Vettel. Cinco vitórias e mais pole positions aconteceram naquele ano, e a Red Bull Racing-Renault terminou o ano em segundo no campeonato de construtores.
Em 2010, a Red Bull Racing-Renault cumpriu as suas promessas de 2009: pole position na primeira corrida e a vitória no terceiro GP da temporada, na Malásia. Apesar das 9 vitórias e 15 poles conquistadas, o Mundial de Construtores foi conquistado na penúltima corrida do ano, realizada no Brasil, e Vettel teve que esperar Abu Dhabi para ser coroado como campeão do Mundial de Pilotos.
Carlos Ghosn, Presidente da Renault, comentou: “Fazemos questão de dar os nossos parabéns a Sebastian Vettel, assim como a toda a equipe da Red Bull Racing. A parceria entre a Renault e a Red Bull rapidamente se tornou uma das parcerias de motor e chassi mais bem-sucedidas da Fórmula 1, e até mesmo da longa história da Renault no automobilismo esportivo.”
Das pistas para as ruas: a excelência tecnológica da F1 em benefício dos carros produzidos em série
Desde 1977, quando ingressou na Fórmula 1, a Renault acumulou um verdadeiro know-how nas pistas, o que a diferencia das outras marcas. Este compromisso de longo prazo é um trunfo da Renault na mais importante categoria do automobilismo esportivo, permitindo testar as novas tecnologias em condições extremas antes de aplicá-las na produção em série. A melhoria da performance dos motores é a prova mais marcante da transferência de tecnologia realizada com sucesso entre estes dois universos.
Graças à nova regulamentação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para 2014, as especificações da Fórmula 1 vão se aproximar ainda mais da produção em série, principalmente devido às restrições de consumo de combustível dos monopostos.
A Renault está levando a excelência tecnológica obtida nas pistas para o desenvolvimento da sua nova gama de motorizações Energy, utilizando os seus talentos da Fórmula 1. Responsáveis pelo sucesso do V10 Renault nos anos 90, Philippe Coblence e Jean-Philippe Mercier realizaram os estudos de desenvolvimento dos motores Energy dCi 130 e Energy TCe 115. Eles colocaram os seus conhecimentos a serviço das ruas, levando ainda mais adiante os princípios do downsizing, graças às soluções técnicas testadas na F1. Os motores Energy têm um conteúdo tecnológico inédito neste nível de produto e vão permitir uma redução no consumo de combustível dos veículos de até 25% em relação às motorizações atuais.
Estes motores já estão sendo introduzidos progressivamente na linha Mégane, comercializada na Europa, desde o segundo trimestre de 2011.