Confira o diário de bordo do pessoal da Expedição AirCross em suas aventuras por Goiás e Mato Grosso.
Décimo sétimo dia
Em 26 de novembro ocorreu o maior deslocamento da Expedição AIRCROSS até o momento. Foram cerca de 750 quilômetros de estrada, entre Abobral, no Pantanal Matogrossense, e Chapadão do Céu, no sertão Goiano. Mas nem por isso o dia foi entediante. Tudo graças à Rádio Comboio, que além de garantir a segurança da travessia, reservou momentos de grande diversão aos participantes. Um dos destaques da programação foi a eleição do expedicionário “mais bonito” da viagem. O escolhido pela mulherada foi alguém do backstage, o pentacampeão brasileiro de escalada, César Grosso. Para desespero dos expedicionários, na eleição por grupos, o resultado foi pior ainda para eles: em primeiro lugar, ficou a equipe da G2 (organizadora da expedição), em segundo, a turma da Conspiração Filmes (responsável pelas filmagens do reality, que será exibido a partir do dia 30 no Multishow) e, em último lugar, os expedicionários.
Brincadeiras à parte, a nota triste do dia foi a impossibilidade de realização do segundo acampamento selvagem da expedição. O local escolhido foi o Parque Nacional das Emas, mas o local está fechado, por conta de um incêndio que aconteceu em agosto e devastou grande parte da reserva. Mas, pelo menos, o grupo teve uma boa notícia ao chegar a Chapadão do Céu, a poucos quilômetros da entrada do parque. O diretor da área receberia os expedicionários para uma breve conversa. No fim das contas, os participantes foram agraciados com um espetáculo de bioluminescência (produção e emissão de luz) realizado pelos cupinzeiros do local.
Décimo oitavo dia
Completada a metade da expedição, é hora do grupo desbravar mais um Estado: o Mato Grosso. No trajeto de quase 500 quilômetros, realizado no dia seguinte (27), entre Chapadão do Céu (GO) e Barra do Garças (MT), mais uma vez a programação da Rádio Comboio acompanhou a galera, com destaque para o novo quadro: Comboio Talk Show, que seleciona um “felizardo” para responder as “inteligentes” perguntas da turma.
O deslocamento, porém, foi marcado pela visita ao “discódromo” de Barra do Garças. Sim, ele existe, e foi inaugurado em 1998 por conta de diversos relatos de aparições de seres extraterrestres ou, até mais frequentemente, intraterrenos (que saem de dentro da terra). O “discoporto” (como também é conhecido) virou a maior atração turística da cidade.
Além de se divertirem com as réplicas de óvnis e ETs (já que nenhuma aparição real deu o ar da graça), os expedicionários puderam contemplar o deslumbrante pôr-do-sol em meio a Serra do Roncador.
Décimo nono dia
Ainda durante passagem por Barra do Garças, no início da área da Amazônia Legal do Mato Grosso, os expedicionários tiveram oportunidade de conferir atrações que não fazem parte de qualquer roteiro turístico, como o sítio arqueológico e o canyon existentes dentro da propriedade particular Fazenda Morete, na região do Vale dos Sonhos, que foram visitados no dia 28.
Mas quem já ficou admirado com aquelas pinturas não imaginava o que a Fazenda Morete escondia – uma caverna de três andares, com vários cômodos e inscrições rupestres para todos os lados. Infelizmente, não é possível dizer a data das pinturas, mas sabe-se apenas que não pertencem aos povos indígenas que ocupam a região há 800 anos – Xavantes, Bororos e Carajás.
Acredita-se que tenham sido feitas por povos nômades, que utilizavam os locais como abrigos para caça.
A Fazenda Morete reservou ainda outra agradável surpresa para aplacar o calor de 40 graus que fazia quando os expedicionários chegaram por lá – um belo canyon com águas cristalinas e um poço bastante fundo, que fez a alegria dos saltadores de plantão. Foi a vez de Cajal ir à forra, bem ao seu estilo.