A segunda geração do Mégane, ainda à venda no Brasil, já não é mais montada na fábrica da Renault em São José dos Pinhais, na grande Curitiba. O sedã médio saiu de linha para a chegada do Fluence, seu sucessor, que será produzido em Córdoba, na Argentina. Principal lançamento da marca francesa no Salão do Automóvel de São Paulo, o Fluence desembarca no mercado nacional em fevereiro do ano que vem com o mesmo motor do Mégane atual, o 2.0 16V Flex de 143 cv (álcool).
O Mégane de segunda geração estreou no Brasil em 2006. Na época, o modelo chegou como a grande aposta da Renault para o País, já que os outros modelos nacionais da marca – o popular hatch Clio e a minivan Scénic – eram veteranos, em produção há alguns anos. No entanto, o sedã médio pouco correspondeu nas vendas. Sua melhor marca foi registrada em 2007, quando somou 11 mil emplacamentos, bem menos que as mais de 47 mil unidades do Honda Civic, o líder no período.
Em 2010, o Mégane teve seu ano mais amargo. Apenas 3 mil unidades foram vendidas de janeiro a outubro. Nem mesmo o bom conteúdo a preços convidativos, na faixa dos R$ 50 mil, foram suficientes para embalar a saída do modelo das lojas. Além da carroceria sedã, o Mégane também é oferecido na versão perua, a Grand Tour – esta continua em linha na fábrica curitibana. Com dimensões maiores e visual elegante, o sucessor Fluence terá um generoso porta-malas de 530 litros, chave Keyless e garantia de três anos.