Grupo Volkswagen vende mais de 4 milhões de veículos de janeiro a julho

14/08/2010 - 10:52 - Redação

Pela primeira vez, o Grupo Volkswagen comercializou, no período de janeiro a julho, mais de 4 milhões de veículos. O volume chegou a 4,16 milhões de unidades, um crescimento de 13,7% sobre as 3,65 milhões de unidades em 2009. O resultado mostra que o maior fabricante de veículos da Europa continua a superar a performance do mercado, que foi de 13,4% nos primeiros sete meses do ano.

O desempenho foi o mesmo na maioria das marcas de grande volume do Grupo. Apenas em julho, o Grupo Volkswagen comercializou 572.200 veículos em todo o mundo, um crescimento de 2,9% sobre o mesmo mês de 2009.

“Após um primeiro semestre de muito sucesso, estamos começando bem a segunda metade do ano. Durante os próximos meses, continuaremos expandindo nossa linha de modelos e alcançando um desempenho melhor que o de nossos competidores. De qualquer forma, será um desafio, pois o cenário está ficando difícil novamente. Com o encerramento dos programas de incentivos, espera-se um declínio do mercado automotivo global neste segundo semestre. Não esperamos este ano um retorno aos volumes de vendas anteriores à crise”, afirmou nesta sexta-feira Christian Klinger, membro do Conselho de Vendas do Grupo VW.

Expansão superior à média em quase todos os grandes mercados

O Grupo Volkswagen registrou mais uma vez números superiores aos do mercado - em alguns casos bastante significativos - na maioria das regiões mais importantes do mundo.

Na China, as vendas nos primeiros sete meses cresceram 42,2%, atingindo 1,11 milhão de unidades (780 mil em 2009). Em toda a região Ásia/Pacífico, a Volkswagen registrou índice de crescimento de 42,3%, com vendas totalizando 1,23 milhão de veículos (860 mil em 2009). O maior crescimento, de 121 %, mais uma vez, foi registrado na Índia, com 21.300 unidades entregues (9.700 em 2009).

Na Europa, o Grupo entregou aos clientes um total de dois milhões de veículos (1,95 milhão em 2009), com crescimento de 2,2%, enquanto o mercado na região sofreu redução de 1,8%. Na Europa Ocidental, excluindo a Alemanha, a Volkswagen registrou crescimento de 18,4% (9,6% acima do mercado), atingindo um total de 1,15 milhão de veículos (970 mil em 2009).

Na Alemanha, as vendas se mantiveram baixas, influenciadas fortemente pelos efeitos dos incentivos à renovação de frota oferecidos no ano passado, diminuindo 29% entre janeiro e julho. O desempenho do Grupo Volkswagen foi melhor que o do mercado, com 606.200 unidades vendidas (redução de 18,7%, ante 745.600 em 2009).

Na América do Sul, as vendas no período de janeiro a julho atingiram 483.300 veículos, com crescimento de 2,3% (472.200 em 2009). Na América do Norte, foram entregues 309.200 veículos (263 mil em 2009), um crescimento de 17,6%. Apenas nos Estados Unidos, as vendas foram de 207.100 unidades, 27,1% superiores a 2009 (162.900).

Marcas de grande volume tiveram forte crescimento

Tanto as marcas de automóveis como as de veículos comerciais da Volkswagen tiveram bom desempenho de janeiro a julho deste ano. A principal marca teve um crescimento de 14% no período, registrando vendas totais de 2,62 milhões de carros (2,3 milhões em 2009).

Além da família Golf e do Tiguan, a demanda na China foi especialmente elevada pelos bem sucedidos modelos Lavida, Passat Ligyu, Jetta e New Bora. A Volkswagen Veículos Comerciais registrou crescimento de 12,9% nos primeiros sete meses, atingindo 236.600 unidades (209.500 em 2009). As vendas da Audi alcançaram 646.300 carros, 17,4% acima das de 2009 (550.700). A China, com crescimento de 62,5%, e os Estados Unidos, com 27,1%, alcançaram novos recordes de vendas.

A Skoda vendeu 437.300 veículos, 13,4% de crescimento (385.500 em 2009). A marca teve crescimento bastante forte na China, Reino Unido, Espanha e Índia, além de em seu mercado de origem, a República Checa.

A SEAT entregou 211.500 unidades (206.700 em 2009), crescendo 2,3%. O desempenho no mercado de origem, a Espanha, foi bastante satisfatório, com 65.200 veículos vendidos, representando um crescimento de 30,5 % em relação aos 50 mil do mesmo período no ano passado.