A Chevrolet Flexpedition que percorre o Brasil de Leste a Oeste, chegou, nesta quarta-feira (19/09/2007) a Tarauacá (AC), depois de rodar 441 quilômetros, 224 dos quais em estrada de terra batida, com muita poeira, buracos e torcendo para não chover. No meio do caminho, uma chuva fina e rápida preocupou todos os jornalistas-expedicionários. Se chovesse, todos os carros ficariam encalhados na lama formada pela argila Tabatinga.
Quando a equipe de expedicionários chegou à cidade de Sena Madureira, 157 quilômetros depois de Rio Branco, pela BR- 364, encontrou uma barreira da Polícia Militar e do Denacre (o DER do Acre). O policial informou que a estrada estava boa, caso contrário, não deixaria a Flexpedition seguir em frente. Mas, o policial alertou: “se chover, parem onde vocês estiverem e esperem ajuda”.
Felizmente não choveu, a estrada estava boa, cheia de buracos e empoeirada, mas transitável. E assim, a aventura continuou em direção a Tarauacá. Depois da cidade de Feijó, a estrada voltou a ser asfaltada, embora com muitos buracos.
Mesmo assim, a viagem de Rio Branco, capital do Acre, até Tarauacá, levou seis horas. A expedição atravessou três balsas, nos rios Purus, Envira e Taruacá.
Sem floresta
Nesse percurso, porém, os expedicionários ainda não encontraram a floresta. Mas, segundo moradores da região, estão a um passo dela. É que às margens da rodovia, foram abertas fazendas de criação de gado, com desmatamento e queimadas que deixaram apenas pequenos vestígios da floresta. A mata fechada está longe da rodovia.
É em direção a essa floresta que os jornalistas-expedicionários seguem nesta quinta-feira (20/09/2007), último trecho da viagem em direção a Mâncio Lima, onde fica o extremo ocidental do país, nas nascentes do rio Moa, quase na Serra do Divisor, fronteira com o Peru, local mais próximo do fim do nosso mundo, ou do final da fronteira territorial.
Na terça-feira, os expedicionários foram conhecer a cidade de Brasiléia, divisa com a cidade de Cobija, na Bolívia. No caminho, visitaram Xapuri, terra de Chico Mendes. Nesse trecho, rodou 476 quilômetros. Faltam agora, os restantes 242 quilômetros entre Taruacá e Cruzeiro do Sul, bem perto de Mâncio Lima. Como os veículos terão que retornar a Rio Branco, a expedição vai rodar mais 683 quilômetros na volta.
Destino final
Até agora a Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste já rodou 7.350 quilômetros, entre João Pessoa (PB) e Taruacá (AC), cortando o semi-árido do sertão nordestino, o cerrado do planalto central e no final, a região tropical e super-úmida, da Amazonia Ocidental.
A caravana parte, agora, para os restantes 242 quilômetros do último trecho da Flexpedition De Leste a Oeste, entre Taruacá (AC) e Mâncio Lima (AC), onde deverá chegar nesta quinta-feira (21/9) completando o desafio de rodar o Brasil do extremo oriental ao extremo ocidental. Com os 683 quilômetros do retorno a Rio Banco somará mais de 8.000 quilômetros de aventura.
A viagem De Leste a Oeste do Brasil está sendo feita nos veículos Corsa hatchback 1.4, Prisma 1.4, Vectra Expression 2.0, Blazer Advantage, (todos Flexpower), S10 CD Executive Diesel e Tracker a gasolina. Até o final da expedição, esses carros deverão rodar mais de 8.200 quilômetros de rodovias asfaltadas, estradas de terra, enfrentando buracos, lama e condições adversas de clima, até atingir o extremo oeste do país, na cidade de Mâncio Lima, no estado do Acre.
Esta quarta etapa da expedição, que começou nesta segunda-feira (17/09/2007), está sendo feita pelos jornalistas Roberto Macedo, Ivan de Oliveira, João Mendes, Genésio de Souza, Gabriel Marazzi, Lucas Rodrigues, Freire Neto, Fernando Siqueira, Antonio Freitas, Cleber Borges e pelo vice-presidente da General Motors, José Carlos Pinheiro Neto (na última foto na entrada da cidade de Tarauaca-AC), pelo gerente de imprensa da General Motors, Renato Luti, pelo assessor de imprensa da General Motors, Fabiano Mazzeo e pela equipe de suporte, Pedro Danthas, Fábio Freitas, Nereu Leme e Luiz Cezar Fanfa.