Mesmo com quase totalidade da produção interna sendo de carro com motor flex, os carros com essa tecnologia respondem por apenas 31% da frota. Isso porque, a produção dos bicombustíveis foi iniciada em 2004. São apenas seis anos de presença no mercado.
A maioria dos 31 milhões de veículos que rodam no País ainda tem motor a gasolina: exatamente 54%, mas o segmento vem perdendo espaço rapidamente: em 2004, os carros movidos a gasolina representavam 72% do total.
A frota de veículos a diesel mantém a estabilidade. Há sete anos que ela representa 10% do total. Os carros a álcool, que nos anos de 1986 eram quase a totalidade da produção do setor de automóveis, está em franca queda, já que desde 1990 não se produz esse tipo de motor em escala. A frota de carros a álcool caiu de 18% em 2003 para 5% hoje.
Era impensável, nos áureos anos do carro a álcool, que essa tecnologia iria desaparecer e surgir outra, o carro flex, que nem se cogitava na época.