A Bugatti volta a chamar atenção ao apresentar o superesportivo EB 16-4 Veyron, nome que homenageia o piloto Pierre Veyron, ganhador das 24 Horas de Le Mans de 1939. O visual de linhas curvilíneas o aproxima de uma verdadeira obra de arte sobre rodas, assim como o motor 8.0 de 16 cilindros em V colocado na traseira.
Visto de frente, logo se percebe a grade em formato de ferradura, um dos ícones que identificam a marca. Na carroceria, a cor azul cedeu espaço ao prateado que parte dos pára-lamas dianteiros e se estende até um pouco além da metade das laterais. Atrás, os dutos do coletor de admissão do motor V16 ficam expostos, e as formas arredondadas predominam, em harmonia com o desenho nostálgico das lanternas. Também se destacam as rodas cromadas de aro 20, montadas em pneus 265/30R 20 na frente e 335/30R 20 atrás.
No interior, o ambiente sugere esportividade e requinte. O acabamento combina revestimentos de couro e de alumínio polido, este último presente no console, nos puxadores das portas, no centro do volante e nos detalhes da alavanca de câmbio, da instrumentação e dos bancos. Os instrumentos de formato circular relembram o estilo dos que foram usados nos antigos carros de competição da marca. Há espaço apenas para duas pessoas, separadas pelo console central.
Seu motor 8.0 V16 com 4 turbos é feito de liga leve e conta com quatro comandos de válvulas variáveis, são 64 válvulas responsáveis pela troca de gases de admissão e exaustão. Toda essa sofisticação se traduz em 630 cavalos de potência a 6.000 rpm, com um torque monumental de 77,5 kgfm atingidos a 4.000 rpm. O desempenho ainda não foi divulgado pela Bugatti, mas certamente vai superar o do modelo EB 110, lançado há dez anos, e que é capaz de atingir 352 km/h.