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Rio de Janeiro pode ser cenário do Velozes e Furiosos 4

26/08/2007 - 10:40 - Redação

Após Los Angeles, Miami e Tóquio, a cidade do Rio de Janeiro pode ser o cenário para a mais nova sequência da franquia Velozes e Furiosos (The Fast and the Furious). Como se não bastasse a boa surpresa - principalmente para nós brasileiros - o quarto filme pode reunir os astros dos episódios anteriores, Vin Diesel, Paul Walker, Tyrese Gibson e Lucas Black.

A Universal Pictures, dona dos direitos sobre a franquia, afirma oficialmente que o projeto Velozes e Furiosos 4 ainda está em estudos, sem revelar datas de início das filmagens, locações e muito menos o nome do diretor. Mas fontes ligadas à Universal afirmam que o projeto está em andamento e pode chegar às salas de cinema dos Estados Unidos já em meados do ano que vem, em pleno verão norte-americano, o período mais lucrativo da indústria cinematográfica local.

Em abril, o roteirista de Velozes e Furiosos 3: Desafio em Tóquio (Fast and Furious: Tokio Drift), Chris Morgan, chegou a ser citado como o provável autor da trama da quarta seqüência. Mas ele está envolvido atualmente nas filmagens de um longa-metragem policial com Angelina Jolie e Morgan Freeman.

Com relação às máquinas que devem contracenar com os atores, a expectativa é de que o novo Dodge Challenger acelere pelas ruas do Rio ao lado de clássicos muscle cars brasileiros, como o saudoso Chevrolet Opala. Outra possibilidade é o ressurgimento do Dodge Charger 1970 guiado e destruído por Vin Diesel na seqüência final do primeiro filme e da aparição de um Buick GNX 1987, o mais veloz sedã já produzido pelo grupo General Motors, e um dos mais cobiçados modelos de colecionadores americanos. Não é para menos, o GNX acelera de zero a 100 km/h em cinco segundos e em seu último ano de produção, 1987, ele foi limitado em apenas 547 unidades.

A produção de Velozes e Furiosos, de 2001, custou US$ 38 milhões à Universal e arrecadou US$ 145 milhões só nos EUA. O longa-metragem trazia Diesel (Triplo X) no papel de Dominic Toretto, o líder de uma quadrilha de assaltantes de cargas; Paul Walker (Mergulho Radical), na pele do policial Brian O'Conner, e Rob Cohen (Triplo X), na direção. Além do Dodge Charger 1970, o elenco de carros do filme era formado por vários exemplares japoneses devidamente preparados, como Honda Civic, Toyota Supra e Mitsubishi Eclipse.

Os modelos personalizados usados no longa foram copiados mundo afora, inclusive no Brasil, dando início por aqui à chamada "febre do tuning", onda de customização de carros que impulsionou o segmento de acessórios nacional até 2005. Desde então, o tuning vive um período estagnação acelerada.

Mais Velozes e Mais Furiosos (2 Fast 2 Furious), a segunda sequência, estreou nos cinemas em meados de 2003, com Walker e Tyrese Gibson nos papéis principais, e sem Vin Diesel. John Singleton (Shaft) assinou a direção. A ausência de Diesel foi compensada pelo time de carros escalado para a produção que contou com exemplares do Nissan Skyline GT-R, Dodge Viper SRT-10 e Saleen Mustang S281-E, entre outros superesportivos.

O último longa-metragem, Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio, de 2006, apostou no talento de Lucas Black (Soldado Anônimo) para o lugar de Walker e Gibson, que desistiram do projeto. A surpresa ficou por conta de Diesel, que faz uma ponta no fim do filme. Mas se nas seqüências anteriores os carros japoneses eram maioria, em Desafio em Tóquio eles dominam a cena. Em meio a unidades de Nissan Z e Silvia, Mazda RX-8 e Mitsubishi Lancer Evo IX, surgem um nostágico Ford Mustang Fastback e Chevrolet Monte Carlo.

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