Para alguns fãs, o verdadeiro Corvette nasceu em 1963, ano de lançamento do lendario Sting Ray, que causou um verdadeiro frenesí na industria norte americana.
Com exceção do conhecido V8 de 5,3 litros, era um carro totalmente novo, de estilo diferente e com faróis restráteis. E, além disso, tratava-se do primeiro cupê com design aerodinâmico disponível no mercado. O vidro traseiro era bipartido, e até hoje continua sendo um modelo muito procurado por restauradores e colecionadores.
O Sting Ray aderia melhor à carroceria, com a suspensão idependente nas quatro rodas. A parte dianteira tinha triângulos sobrepostos com molas helicoidais e, na traseira, feixes de molas transversais com forquilhas mais baixas.
Haviam vários tipos de motor disponíveis, o mais potente era o de 360 cavalos. O câmbio podia ser manual de quatro marchas ou Powerglide automático de duas. Com o motor de 250 cavalos, o carro atingia a velocidade máxima de 235 km/h.
Durante o primeiro ano, foram vendidas 21.513 unidades do Sting Ray, foi o recorde de vendas da história do Corvette, até o momento. Em 1964, o vidro bipartido foi substituído, e em 1965, o carro vinha equipado com freios a disco. Neste ano, o cliente podia optar por cinco tipos de motor; o mais potente, de 6,5 litros desenvolvia 425 cavalos.
Porém o mercado continuava exigindo motores mais potentes, o que deu origem à versão L88 em 1968. Com 7.0 litros de cilindrada, desenvolvia 435 cavalos, e com ele, a velocidade do Sting Ray era teoricamente de 275 km/h. nas pistas de corrida, esse motor rendia 560 cavalos, o que era uma marca fabulosa considerando que funcionava com varetas de válvulas.
A versão de 1968 era algo diferente, inspirada no modelo experimental Mako Shark II.
Em 1969, o Sting Ray passou a se chamar Stingray, finalizando a história desse lendario modelo. Porém, o Corvette tem uma longa historia de sucesso com mais de 118.964 unidades do modelo original construídas.