Uma verdadeira maratona de economia com o Fiat Mille Fire Economy. Está foi a proposta de Celso Ferlauto, piloto de competição e renomado jornalista do setor automotivo, com quase 30 anos de experiência, para comprovar na prática a economia de combustível do carrinho da marca italiana.
A idéia foi percorrer os quase 1.800 km de distância da fábrica da Fiat, em Betim (MG), até a capital gaúcha em Porto Alegre (RS), fazendo um teste prático de consumo, como um cliente comum. Passando pelos mais diversos tipos de relevo, além de enfrentar condições de tempo com chuvas pesadas, sol escaldante e estradas com obras e tráfego intenso.
Com bagagem e dois ocupantes somando pouco mais de 200 kg, o Fiat Mille Fire Economy percorreu 1.791 km em dois dias, com apenas paradas de abastecimento e alimentação, além de uma parada em Curitiba (PR) para o descanso da equipe. Como regra, foi mantida a velocidade máxima indicada em cada rodovia respeitando-se sempre a legislação estabelecida no Código de Trânsito Brasileiro, viajando numa situação real de utilização do carro – com velocidades máximas permitidas de 80 até 120 km/h.
De Betim a Curitiba, utilizando a Rodovia Fernão Dias, em velocidade máxima de 100 km/h, foi atingida, usando 100% álcool como combustível, a média de 12,26 km/l a uma média horária de 80,7 km/h. “Uma boa média se considerarmos que este foi o trecho mais complicado, com muitos aclives, tráfego intenso de caminhões e um alto índice de curvas”, afirma Ferlauto. Neste primeiro dia, além do relevo, o sol e o calor foram os principais obstáculos a serem vencidos.
No segundo trecho foi utilizado gasolina como combustível para percorrer cerca de mais 740 km entre Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Na maior parte do dia o tempo foi ameno. No entanto, na divisa dos estados, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Fiat Mille enfrentou uma chuva pesada de aproximadamente uma hora. Durante este dia não houve reabastecimento, somente paradas para descanso e alimentação da equipe, já que o Mille mostrou-se muito econômico fazendo uma excelente média de 17,84 km/l e 82,8 km/h. “Em razão das obras na rodovia, numa extensão de mais 300 km, houve trechos que tivemos que andar em velocidades inferiores a 30 km/h, com muitas paradas e arrancadas. Mesmo assim, a média alcançada é excelente” – finaliza o jornalista Celso Ferlauto.