Recentemente, muito tem se comentado sobre o sistema KERS de recuperação de energia, mas sempre fica a dúvida de como realmente ele funcionara. Inicialmente, a sigla significa, Sistema de Recuperação de Energia Cinética, ou seja, a tecnologia capta a energia que seria desperdiçada no momento da frenagem do carro e, em seguida, armazena e a reutiliza dando uma força extra ao motor.
Apesar de algumas equipes terem resistido à idéia, o KERS foi incluÃdo no regulamento da F-1 para a temporada de 2009, inicialmente como opcional. As regras permitem que as equipes desenvolvam seu próprio sistema ou comprem de terceiros, sem obrigá-las a usar o equipamento, isso até 2010 onde será obrigatório o uso do KERS.
A potência fornecida pelo KERS representa cerca de 10% da potência máxima de um motor de F-1 e deverá ser particularmente útil em ultrapassagens. Pelo regulamento, a cada volta o KERS poderá liberar no máximo 400 kJ num determinado instante, o que na prática significa que o piloto terá por 6,7 segundos toda a potência adicional, cerca de 81 cv a mais.
Os pilotos possuirão controle total sobre o KERS, não pode haver sistemas automáticos para ligá-lo e desligá-lo. O botão de acionamento será provavelmente no volante, assim como todos os outros.
Já foram registrados vários problemas com o novo sistema, algumas equipes tiveram alarmes de incêndio acionado por causa de fumaça saindo do KERS, e até choque em algum técnico do sistema durante acertos mecânicos.