No fim da tarde da última sexta-feira (25), o governo federal anunciou uma redução de até 25% do IPI que incide sobre automóveis, eletrodomésticos (linha branca) e outros produtos, que inclui smartphones.
Agora, as montadoras e os revendedores começam a fazer cálculos para reduzir os preços dos veículos e estão trabalhando com 18,5% de redução de IPI, conforme é calculado.
Diante disso, um automóvel com motor 1.0 litro, recolherá 5,7% de IPI contra 7% do estabelecido anteriormente.
Como o Decreto 10.979 vale desde o momento em que foi publicado no Diário Oficial da União, ainda na sexta, na prática, os preços dos carros deverão cair nos próximos dias, assim como as novas tabelas forem atualizadas.
Ainda assim, as marcas é que definem os preços que cobram e as revendas trabalharão com o que os fabricantes oferecerem como valores sugeridos.
Anunciado pelo ministro da Economia Paulo Guedes, o Decreto 10.979 incluiu os automóveis com redução de 25% no IPI, porém, a forma como o imposto é calculado para os automóveis, reduziu o percentual na prática.
Sobre o assunto, a Anfavea disse que ainda não tem estimativa sobre o impacto da redução de preços dos automóveis.
A entidade que reúne a maioria das montadoras, elogiou a ação do governo de reduzir a carga tributária sobre os automóveis, mas também apontou que a associação defende há anos a extinção do IPI para os carros.
Na Fenabrave, a medida também foi elogiada por contribuir para redução dos preços dos carros, mas a entidade também avalia qual será o impacto do corte de IPI no mercado.
A iniciativa busca destravar o mercado automotivo, inflacionado pela falta de semicondutores, alta do dólar e a pandemia.