A Chevrolet reserva para o 25º Salão Internacional do Automóvel, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo a apresentação do GPiX, um ensaio a respeito de um crossover compacto, segmento do qual hoje a marca não participa na Região do Mercosul.
O nome do carro-conceito GPiX é uma combinação de letras com significado inerente ao o modelo: “G”, por exemplo, é de global, e “Pix”, a abreviatura de “picture”, que em inglês significa “imagem”. Seria algo como uma “imagem global” de um crossover compacto criado pela Chevrolet no Brasil.
Além do design, a Chevrolet também marca com o GPiX a apresentação em primeira mão de uma nova arquitetura-conceito, desenvolvida 100% pela engenharia brasileira da GM e que poderá servir de base para os futuros veículos compactos desenvolvidos para mercados emergentes.
“De fato, o GPiX é um conceito que poderá resultar, no futuro, no desenvolvimento de vários modelos a partir de uma mesma arquitetura”, afirma Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.
Centro de Design da GM LAAM foi o responsável pelo GPiX
O Chevrolet GPiX é mais um projeto desenvolvido pelo Centro de Design da General Motors da Divisão LAAM (que compreende as Regiões da América Latina, África do Sul e Oriente Médio), localizado em São Caetano do Sul (SP), um dos cinco centros de design da corporação. O local passa por um processo de ampliação em suas instalações, a fim de atender às suas novas responsabilidades de desenvolver, junto com as áreas de Engenharia e Manufatura, veículos globais.
Nesta ampliação, estão sendo investidos cerca de US$ 36 milhões, tanto no aumento da estrutura física quanto na aquisição de novos e os mais modernos equipamentos, além de contratação de novos profissionais.
O Centro de Design da GM no Brasil está sendo triplicado em tamanho, passando dos atuais 3.000 m² para 9.150 m² de área construída. O efetivo de pessoas também aumenta, de 79 para 190 profissionais entre o pessoal criativo (designers), de suporte (modeladores digitais), responsáveis pela construção de protótipos (escultores) e administrativo.
No quesito equipamentos, que consumiram a maior parte do investimento, a tecnologia inerente a um Centro de Design fica ainda mais evidente. As quatro máquinas de Usinagem de Clay (equipamento utilizado na construção de superfícies físicas geradas a partir de uma imagem gráfica), serão substituídas por 16 máquinas de última geração (mesmo equipamento que está sendo utilizado na GM nos Estados Unidos).
Outros exemplos são o novo equipamento de Estereolitografia (Processo que solidifica camadas de resina foto-sensível por meio de laser, para prototipagem rápida de peças de alta precisão e finalização de superfícies) e renovação do parque tecnológico com padronização global de Hardware e Software, com duplicação na quantidade de equipamentos. No total são 23 tipos de equipamentos (incluindo Hardware e Software), entre novas aquisições e/ou modernizações.
A pioneira sala ‘3D’
Outro local do Centro de Design que recebe novos equipamentos é a sala ‘3D’, que já era uma das três mais modernas do Brasil e, agora, com máquinas de duas gerações à frente, tornou-se a mais avançada do País. “No aspecto tecnológico, nossos equipamentos estão à altura dos que existem nos Estados Unidos, países da Europa, enfim, de qualquer lugar do mundo”, observa o diretor-geral de Design da GM Divisão LAAM, Carlos Barba.
A sala ‘3D’ ou sala de realidade virtual é pioneira na indústria automobilística brasileira. Funcionando há mais de dois anos, permite antecipar a visualização do projeto, em tamanho real, de uma forma muito próxima à realidade, bem antes da produção de um protótipo. Ela tem sido fundamental para a criação e o desenvolvimento de novos projetos e ganhou em importância na nova definição das atividades globais da GM LAAM, pois permite trabalhos simultâneos com outras subsidiárias da GM mundial.