Como se os 210 cavalos de potência da Ninja H2 não fossem suficientes, a Kawasaki decidiu acrescentar mais alguns "cavalinhos" no motor de quatro cilindros e 998 cm³ com supercharger do modelo 2020 da hiperesportiva, que a marca começou a vender no Brasil sob encomenda. A nova H2 produz agora 243 cavalos de potência máxima a 11.500 rpm. Os números de desempenho confirmam o título de moto de rua mais potente do mundo. E o preço de R$ 168.000 também a coloca no ranking das motos mais caras do Brasil.
O ganho de potência foi obtido com alterações na unidade de controle do motor (ECU), uma nova caixa de admissão, outro filtro de ar e mudanças nas velas de ignição. A Ninja H2 conta com um compressor de arquitetura centrífuga, ligado ao virabrequim, que sopra mais ar para o motor, o tal supercharger.
Diferentemente de um turbo, que utiliza o ar quente obtido na explosão dentro do cilindro para girar como uma turbina, o compressor, que pode fazer uma pressão de até 2,4 vezes maior do que a pressão atmosférica, é a chave para se extrair números de desempenho tão impressionantes.
Para parar os 33 cv extras da nova Ninja H2, a Kawasaki também adotou as novas pinças de freio monobloco Stylema da Brembo. Menores e mais leves, as exclusivas pinças refrigeram-se mais rapidamente e mordem dois discos de 330 mm de diâmetro. Além disso, a hiperesportiva conta com um completo pacote eletrônico: controle de tração, de freio motor, freios ABS, etc
Outra novidade está no painel. Além do conta-giros de leitura analógica, agora há uma tela digital de TFT de alta definição e colorida. Também ganhou conexão Bluetooth e um aplicativo para conectar o smartphone. O app, chamado de Rideology, fornece informações sobre a moto e permite fazer ajustes, além de permitir que mensagens e chamadas sejam avisadas no painel.
Claro que toda essa tecnologia e potência tem seu preço. E ele é alto: R$ 168.000! A Ninja H2 já está em pré-venda e pode ser reservada em um site - http://www.kawasakibrasil.com/lancamento - , onde também pode ser encomendada a versão H2 Carbon, que traz carenagem frontal em fibra de carbono, pintura especial e uma placa com número de série, por R$ 178.000. Se interessou? Fique atento, as encomendas ficam abertas só até 30 de novembro deste ano. As motos só devem chegar ao Brasil a partir de maio de 2019.
Para os mais radicais e que tiverem ainda mais dinheiro na conta bancária, a marca também está aceitando pedidos para a Ninja H2R, de uso exclusivo em pista, não sofreu mudanças no motor e continua produzindo os “mesmo” 326 cv da geração anterior. A H2R custa um "pouco" mais: R$ 357.000.