A picape média mais potente e rápida do mercado teve desempenho mais lento para chegar ao Brasil. A Volkswagen Amarok equipada com motor 3-litros turbodiesel V6 foi lançada na Europa ainda em 2016, começou a ser fabricada na Argentina já no fim do ano passado e só na última semana de fevereiro desembarca nas concessionárias brasileiras da marca – após pré-venda aberta em dezembro que esgotou as 450 unidades colocadas à venda por R$ 185 mil em 24 horas. A Amarok V6 é lançada agora como versão topo de linha Highline pelo mesmo da pré-venda, abaixo dos que esperavam preço na faixa dos R$ 200 mil; e mais barata que a opção mais cara da líder do segmento, a Toyota Hilux. A estratégia é aumentar a oferta da família para atrair novos clientes e ganhar participação.
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“Avaliamos que a Amarok V6 vai atrair compradores novos, que antes não tinham na Volkswagen a opção da motorização maior (como os concorrentes). Não deverá canibalizar vendas das versões 2.0”, avalia Gustavo Schmidt, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen do Brasil.
A Amarok V6 chega como a picape média mais potente (225 cavalos) e rápida do mercado brasileiro, capaz de acelerar da imobilidade a 100 km/h em apenas 8 segundos, segundo medições da Volkswagen. Schmidt aposta que esse apelo vai atrair tanto clientes particulares urbanos como frotas de trabalho, melhorando o desempenho comercial do veículo.
Em 2017 as quase 12 mil Amarok emplacadas no mercado brasileiro representaram crescimento expressivo de 30,4% sobre 2016, fazendo o modelo subir da quinta para a quarta posição entre as picapes médias mais vendidas no País, com 11% de participação no segmento – mas ainda muito atrás das líderes, com menos da metade das vendas da Hilux (34,4 mil) e da Chevrolet S10 (30,4 mil) no ano passado, o que pode ser explicado pela oferta em ambos os casos de opões com motorização flex gasolina-etanol, enquanto a Amarok só tem versões diesel.
3 opções para o mesmo conforto
Com a chegada da nova opção, a picape da Volkswagen passa a ser oferecida com três opções de motorização, todas diesel: a versão S (cabine simples ou dupla) com motor 2.0 turbodiesel de 140 cv e 34,7 kgfm (340 Nm) de torque, associado a câmbio manual de seis marchas; as versões SE, Trendline e Highline equipadas com o 2.0 diesel biturbo de 180 cv e 40,8 kgfm (400 Nm) com caixa manual (SE) ou 42,8 kgfm (420 Nm) com transmissão automática de oito velocidades (Trendline e Highline); e agora a Amarok Highline 3.0 V6 TDI (turbodiesel) de 225 cv e 56,1 kgfm (550 Nm) com o mesmo câmbio automático ZF de oito velocidades e tração integral 4x4.
O conforto e nível de equipamentos da versão V6 são quase iguais aos da opção Highline 2.0, até agora a mais vendida do mix no varejo. A picape mais potente vem completa, o único opcional são as rodas de liga leve de 19 polegadas, que acrecentam R$ 2.720 ao preço.
A extensa lista de itens de série inclui recursos como faróis bixenônio emoldurados por luzes diurnas de LED, sensores de auxílio ao estacionamento com câmera de ré, freios a disco ventilados nas quatro rodas com sistema de pós-colisão, monitor de pressão dos pneus, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistência de partida em rampa e de descida automática em modo offroad, ajuste elétrico dos bancos dianteiros, ar-condicionado digital de dupla zona de temperatura, volante multifuncional e sistema de infoentretenimento “Discover Media”, com tela colorida sensível ao toque de 6,33 polegadas, leitor de CD, duas entradas para SD-Card, Auxiliar e porta USB, além de espelhamento de smartphones.