A Nissan renovou o Leaf, seu carro 100% elétrico. O preço no Japão foi fixado em 3,15 milhões de ienes, que na conversão para a moeda brasileira sem taxas ou impostos sairia por cerca de R$ 90 mil. O modelo chegou a uma nova geração. Mais do que a mudança em seu desenho, o carro elétrico teve sua autonomia ampliada de 220 quilômetros para 400 km, de acordo com método japonês de medição.
Além da produção em Oppama, no Japão, o Leaf será montado também até o fim de 2017 nas fábricas de Smyrna, no Tennessee (Estados Unidos), e de Sunderland, no Reino Unido.
No novo carro, a potência passou de 78 para 110 quilowatts, ou de 106 para 149 cavalos. Entre as novidades, o Leaf traz agora o Pro Pilot Park, sistema capaz de fazer balizas e estacionar o carro automaticamente.
Outro recurso adotado no Leaf foi o e-Pedal, que permite que o motorista dê a partida, acelere, desacelere e pare, bastando apenas aumentar ou diminuir a força exercida sobre o pedal do acelerador e reduzindo a necessidade de utilização do freio.
Quando nenhuma pressão é exercida no acelerador, os freios regenerativos ou de fricção são acionados automaticamente, permitindo parar totalmente o veículo e mantê-lo imóvel mesmo em ladeiras, até que o pedal do acelerador seja tocado novamente.
Questionada sobre possível importação do novo modelo ao Brasil, a Nissan respondeu: “Ao contrário de outras partes do mundo, não há tantos incentivos governamentais, o que encarece demais o preço final de uma tecnologia nova como ela é, mas seguimos avaliando todas as possibilidades. Afinal, temos o produto pronto para vender. Outro grande entrave, também, além da falta de incentivos, é a escassa infraestrutura do País. Carros elétricos já são vendidos em mercados desenvolvidos desde 2010 e o Brasil ainda não dispõe de uma política nem incentivos reais para a venda desse tipo de carro, com exceções em algumas cidades, como São Paulo, que isenta esses veículos do rodízio municipal.”