As vendas de 178,8 mil veículos leves em julho, entre automóveis e comerciais leves, revelam queda de 5,5% em relação a junho, com 189,2 mil unidades emplacadas, e um pequeno crescimento de 2,3% sobre julho do ano passado, quando foram licenciados pouco mais de 174,7 mil. Os números indicam que o mercado de leves atingiu certa regularidade, mas num patamar baixo: no acumulado do ano o setor registra crescimento de 3,9% na comparação anual: foram vendidos de janeiro a julho 1,17 milhão de unidades contra as 1, 12 milhão dos mesmos sete meses de 2016.
Julho é o pior mês desde abril nas vendas totais e também nas vendas diárias: foram 8.516 carros por dia contra 9.011 no mês imediatamente anterior, queda de 6%. O melhor indicativo de como está o mercado são as vendas diárias, assim, o resultado mais relevante do setor é essa queda de 6%.
De acordo com os números da Fenabrave divulgados na terça-feira, 1º, o segmento de automóveis teve queda de 5,9% em julho no comparativo mensal de vendas: foram 151,7 mil unidades sobre as 161,1 mil de junho. Da mesma forma, os emplacamentos de comerciais leves caíram, mas em proporção menor, de 3,1%, passando de 28 mil para 27,1 mil. Já no acumulado, ambos os segmentos cresceram 4,4% e 1,25%, respectivamente, para 999,5 mil automóveis e 170,8 mil comerciais leves.
O ranking por marcas também está em boa parte consolidado, com disputas indefinidas apenas na segunda posição, entre Fiat e Volkswagen, e no quarto lugar, onde três montadoras - Hyundai, Toyota e Ford - se revezam e mantêm índices na faixa dos nove pontos porcentuais.
A GM nada de braçada na liderança: em julho, a montadora manteve boa distância das concorrentes, com 33,5 mil unidades e 18,7% de participação, enquanto a Fiat, que ficou em segundo, teve 13,8% e a Volkswagen, terceira, com 12,7%. A Hyundai é a quarta colocada com 9,6%, seguida pela Toyota com 9,4% e a Ford com 9%. Renault, Honda, Jeep e Nissan, nesta ordem, completam o ranking das dez marcas mais vendidas em julho.