Começamos 2017 com as esperanças renovadas de que este ano seja melhor do que o passado. Torcemos para que a economia brasileira se recupere, as vendas de motos voltem a crescer e tenhamos diversas novidades para acelerar nos próximos 12 meses. Pelo menos a lista de lançamentos para 2017 já nos deixou otimistas. Há desde estilosas, clássicas, modernas, passando por aventureiras mais acessíveis e até superesportivas completamente renovadas. Escolhemos sete modelos que certamente irão estrear nas ruas brasileiras ao longo deste ano. Confira!
- Harley-Davidson CVO Street Glide 2017: A bagger customizada de fábrica aparece em primeiro por um simples motivo: a renovada linha Touring da marca americana já está nas lojas. A principal novidade é o novo motor Milwaukee-Eight, que tem melhor desempenho e menos vibração. Mas a CVO Street Glide ainda traz uma versão “envenenada” do novo V2, com kit Screamin’ Eagle e maior capacidade, 114 polegadas cúbicas, ou 1.870 cm³. Além do novo conjunto de suspensões, é claro. Com pintura especial “Dark Slate Candy/Arctic Black”, a CVO Street Glide ainda traz detalhes exclusivos e um completo sistema de “infotainment” com tela sensível ao toque e som de 600 W. O preço também é exclusivo: R$ 140.900.
- Yamaha Tracer 700: Seguindo praticamente a mesma receita da MT-09 Tracer, a versão de 700cc baseia-se na naked MT-07, porém agrega mais versatilidade ao empolgante motor bicilíndrico de 75 cv. Para isso, a Yamaha adotou tanque maior (17 litros), banco mais confortável, carenagem dianteira e uma balança mais longa para garantir conforto e autonomia para longas viagens. Como a MT-07 tem feito sucesso por aqui, a fábrica japonesa também deverá trazer a Tracer 700 para o Brasil. Lançada em abril do ano passado na Europa, o novo modelo deve chegar como uma boa opção de aventureira esportiva na faixa entre R$ 30.000 e 40.000.
- Kawasaki Z 900: Sucessora da adorada Z 800, que vai sair de linha, a nova naked quatro cilindros da fábrica de Akashi também deverá chegar em nosso mercado ainda no primeiro semestre – seguindo a estratégia da marca de trazer seus mais recentes lançamentos para o nosso mercado. Com um motor de 948 cm³, baseado no da Z 1000, a nova Z 900 vai oferecer 126 cv, 12 a mais do que a Z800. Mas a grande novidade mesmo é o novo chassi em treliça, que substitui o antigo (e pesado) quadro de dupla trave feito em aço. As suspensões também foram aprimoradas na nova naked, com garfo telescópico invertido com tubos de 41 mm na dianteira e novo monoamortecedor traseiro – ambos com regulagem. Ainda não há preço definido no Brasil, mas nos Estados Unidos, a Kawasaki anunciou a Z 900 por um valor bem próximo da aposentada naked de 800cc.
- Triumph Bonneville Bobber: Cheia de estilo e com visual de moto customizada – mas sem a dor de cabeça de customizar uma moto – a Triumph já confirmou que a Bonneville Bobber chega às lojas em maio. Inspirada nas antigas bobbers da década de 1950, a “Bobber” inglesa segue fiel ao estilo: para-lamas cortados, traseira minimalista e banco solo. Equipado com um motor bicilíndrico de 1.200 cc e refrigeração líquida que oferece torque de sobra e arrancadas vigorosas. Diferentemente das outras Bonneville, a Bobber tem traseira monoamortecida. Apesar do visual antigo, a tecnologia embarcada conta com modos de pilotagem, controle de tração e freios ABS de série. O preço ainda não foi anunciado.
- BMW S 1000R: Mais que uma versão naked da sua irmã superesportiva, a S 1000 R passou por um facelift para 2017, no qual as aletas laterais ficaram menores. Mas o que importa mesmo é que a fábrica alemã aplicou uma receita infalível para aprimorar o desempenho da moto: menos peso e mais potência. A S 1000 R 2017 ficou 2 kg mais e seu motor de quatro cilindros em linha produz agora 165 cv, contra os 160 da versão anterior. Outra novidade, que visa ampliar o conforto, é o novo sistema de fixação do guidão que, de acordo com a BMW, reduziu as vibrações transmitidas ao piloto. Como se trata de uma das streetfighters – as nakeds derivadas de esportivas - mais divertidas do mercado, aguardamos ansiosamente para acelerar essa nova S 1000 R.
- Ducati Multistrada 950: Com a proposta de ser mais acessível e fácil de pilotar do que sua irmã maior de 1.200 cc, a nova Ducati Multistrada 950 foi apresentada no Salão de Milão 2016, em novembro do ano passado, e já está confirmada para o Brasil. Equipada com o motor Testastretta de dois cilindros em “L” com 937 cm³, a nova MTS 950 produz bons 113 cv de potência máxima – e a moto vem com controle de tração, modos de pilotagem e freios ABS para tornar a condução ainda mais “controlável”. Outros atrativos são seu assento mais baixo e a roda dianteira de 19 polegadas Mas a melhor notícia é que a nova Multistrada 950 deverá ser mais em conta do que o modelo de 1.200cc. Segundo a Ducati do Brasil, o modelo deverá chegar ao Brasil no segundo semestre de 2017 com preço entre R$ 55.000 e R$ 60.000.
- Honda CBR 1000RR: Apesar de muitos terem torcido o nariz para a nova Fireblade, afirmando que a Honda não pouco mudou em sua esportiva de 1 litro, a fábrica afirma que 90% dos componentes da moto são novos. Temos que concordar que o quadro se assemelha bastante ao anterior, porém o peso da moto foi reduzido em 15 kg (195 kg em ordem de marcha). E a potência aumentou em 10 cv: agora são 191 cv de potência máxima a 13.000 rpm. E claro que a Honda também abusou da eletrônica para ajudar no seu lema de “controle total”: a CBR 1000RR 2017 traz sensor de medição inercial, que ajuda o novo controle de tração e os freios ABS a atuarem com mais eficácia. Modos de pilotagem também estão disponíveis na nova Fireblade. Há algum tempo defasada em relação às concorrentes do segmento, a nova CBR 1000 RR coloca a Honda de volta à disputa das superesportivas. Mas isso apenas no segundo semestre: o modelo deve ser lançado apenas no Salão Duas Rodas, que acontecerá em novembro deste ano em São Paulo (SP).