As fabricantes de veículos e sistemistas trabalham intensamente no desenvolvimento do carro autônomo. Enquanto isso, o mercado tenta calcular o impacto que este tipo de modelo terá na sociedade. A estimativa é de que estes veículos reduzam drasticamente os congestionamentos nos centros urbanos, com número 60% menor de carros nas ruas. Este movimento deve gerar ainda diminuição de 80% nas emissões de poluentes gerados por carros, além de baixar em 90% os acidentes de trânsito.
Estas são algumas das conclusões do levantamento Veículos Autônomos, Táxis-robôs e a Revolução da Mobilidade Urbana, elaborado pelo Boston Consulting Group (BCG). Para entender a expectativa em torno dos modelos autoguiados, a pesquisa ouviu 5,5 mil pessoas de 27 países. Dos entrevistados 58% declararam que andariam em um automóvel totalmente autônomo e 69% afirmaram que rodariam apenas em um modelo parcialmente equipado com a tecnologia.
Os participantes também demonstraram a expectativa de que estes veículos usem fontes alternativas de energia: 29% apostam em carros puramente elétricos, 37% acreditam em híbridos e apenas 9% esperam que estes modelos sigam rodando com os mesmos combustíveis usados atualmente.
De acordo com o estudo, a falta de conhecimento sobre a tecnologia pode ser uma barreira para a evolução da autonomia veicular. Entre os entrevistados, 46% disseram que ainda preferem automóveis convencionais. Para 23%, existe o perigo de ataques virtuais, que podem hackear o sistema dos veículos. Parcela de 20% dos entrevistados temem ainda que o carro tenha uma pane geral.