Dentro do seu compromisso de contribuir continuamente para a preservação do meio ambiente, seja por meio do desenvolvimento de modelos ambientalmente corretos ou através de ações/tecnologias em suas fábricas, o Grupo Renault apresenta o “Renault Eco-Driving”, um conjunto de atitudes básicas e simples, que auxiliam na redução dos níveis de emissões de poluentes e podem facilmente ser incorporadas na rotina diária dos motoristas.
Dirigir de forma mais ecológica é possível. Este é o conceito básico que norteou os técnicos da Renault no desenvolvimento do “Renault Eco-Driving”. “Trata-se de um conjunto de pequenas e simples ações que podem nos auxiliar a reduzir as emissões de poluentes e contribuir para a economia de combustível em nossos automóveis”, diz o piloto de testes da equipe Renault F1 Team, Lucas Di Grassi.
“A primeira dica do ‘Renault Eco-Driving’ está relacionada às trocas de marchas. As reduções de marchas devem ser feitas quando a rotação do motor atingir a casa dos 1.000 rpm. Já as mudanças de marchas ascendentes devem ser realizadas, nos veículos de passeio, quando se ultrapassa os 2.400 rpm. O ideal é que o motorista esteja com a quarta ou quinta marcha engatadas quando o veículo atingir a velocidade de 50 km/h”, ensina o piloto.
Outra recomendação do “Renault Eco-Driving” é a de manter a velocidade constante a partir dos 40 km/h, com isso o motorista contribuirá com a preservação do meio ambiente além de obter uma redução no consumo de combustível. “Se for frear, melhor usar o freio-motor – claro, desde que seja apenas uma redução de velocidade e não haja riscos. O freio de pedal deve ser acionado o menos possível. Permitir que o veículo reduza a velocidade naturalmente ajuda a cortar o fluxo de combustível, ou seja, contribui para diminuir o consumo. A 50 km/h em quinta marcha, uma dica é tirar o pé do acelerador a uns 100 metros antes do semáforo. Ou seja, a meta é dirigir sempre de maneira suave, evitando solavancos tanto para acelerar quanto para reduzir a velocidade”, explica Di Grassi.
Mas há uma exceção na dica acima: “Até chegar aos 50 km/h, é preferível que o motorista acelere rapidamente até engatar a quinta marcha – claro, rapidamente não quer dizer abruptamente. É rápido, mas com calma. Depois dessa velocidade, o ideal é conter a aceleração. E as mudanças de marcha devem ser precisas, sem hesitação”.
Planejar a viagem de forma antecipada, levando-se em consideração a topografia, especialmente nas estradas, pode ser uma aliada na economia de combustível segundo o “Renault Eco-Driving”. Di Grassi explica que “se o motorista estiver guiando em uma descida, ele não deve acelerar para ganhar mais velocidade. É preferível que ele deixe a gravidade atuar, porém, por segurança, ele deve manter a velocidade constante. Já em subidas, a recomendação é que o condutor deixe o veículo perder gradualmente velocidade, mas sem obstruir outros motoristas. Se possível, ele deve manter uma velocidade constante acima dos 40 km/h”.
Atualmente, nos grandes centros urbanos, os congestionamentos se tornaram uma rotina. A dica do “Renault Eco-Driving” nesse caso é desligar o motor caso o motorista perceba que vai ficar parado por mais de um minuto. Assim, reduz-se a emissão de poluentes e contribui para a economia de combustível.
Uma recomendação fundamental segundo o “Renault Eco-Driving” é checar a pressão dos pneus mensalmente: “Pouca gente faz isso”, diz Lucas. “E pneus com pressão incorreta podem até se tornar os maiores consumidores de combustível no dia-a-dia do motorista comum. Quando eles estão abaixo da pressão, que é o mais comum, oferecem maior resistência ao movimento das rodas. Considere essa resistência uma força atuando continuamente contra o movimento do automóvel, e você entenderá por que é importante calibrar os pneus. Sem contar que, bem calibrados, o consumo de borracha é menor, aumentando a durabilidade dos pneus”.
O ar-condicionado também deve ser reavaliado por quem pretende consumir menos. “De acordo com os técnicos que elaboraram o “Renault Eco-Driving”, uma medida simples é não sair ligando o ar-condicionado imediatamente ao partir com o veículo”, diz Di Grassi. “Primeiro, deve-se checar se a temperatura externa é agradável. Se for, basta deixar o ar exterior entrar no carro”.
Ainda no momento da partida do veículo, principalmente nos dias mais frios, o motorista não precisa “aquecer” o carro antes de sair. Os veículos produzidos atualmente não precisam mais desse tipo de medida. Basta apenas o motorista dar a partida e sair dirigindo o automóvel de forma gradual, até que o motor alcance a temperatura ideal de funcionamento.
O piloto de testes da equipe Renault F1 Team lembra ainda de outras dicas do “Renault Eco-Driving”:
- “Não carregue peso desnecessário – muita gente vai usando o porta-malas como uma espécie de depósito e esquece de retirar os objetos. No fim, tudo o que o carro carrega exige um dispêndio de energia para movimentá-lo. E assim o combustível acaba mais rápido”.
- “Realize as manutenções e revisões descritas e recomendadas no Manual do Proprietário. Um carro com a manutenção em dia contribui bastante para poluir menos e reduzir os níveis de consumo de combustível. Além disso, por exemplo, evita que uma falha mecânica, que poderia ser diagnosticada previamente em uma revisão, deixe o motorista e os seus passageiros na mão”.